sexta-feira, 16 de março de 2018


I Bimestre
Literatura
Conceito de literatura
Texto literário e não literário
Funções da literatura
Literatura oral e literatura escrita
Estilos de época
Exemplos de texto literário:
Linguagem conotativa (figurada), uso de figuras de linguagem, presença de eu lírico, finalidade artística etc.
Traduzir-se (Ferreira Gullar)
"Uma parte de mim
é todo mundo:
outra parte é ninguém:
fundo sem fundo (...)"

O lutador (Carlos Drummond de Andrade)
"Lutar com palavras
é a luta mais vã
Entanto lutamos
mal rompe a manhã.
São muitas, eu pouco (...)"
Exemplos de texto não literário
Linguagem denotativa (objetiva, direta etc.), atua em gêneros específicos, tais como: notícia, reportagem etc. Aqui, destacamos uma manchete e uma mensagem de uma campanha.

"Argentina admite que submarino desaparecido fazia espionagem" (O Globo 16/3/2018).

"Dia nacional da saúde: um mosquito não é mais forte que um país inteiro"(Ministério da Saúde - Governo Federal). Acesso em: 16/3/2018
Gramática
Língua e linguagem
Conceitos de língua
Conceitos de linguagem
F. de Saussure e a ciência linguística
R. Jakobson e a teoria da comunicação
O que é código?
M. Bakhtin e uma nova concepção de língua
Interlocutores
Revisão
01. Leia e responda

Gerente: Boa tarde. Em que eu posso ajudá-lo?
Cliente: Estou interessado em financiamento para compra de veículo.
Gerente: Nós dispomos de várias modalidades de crédito. O Senhor é nosso cliente?
Cliente: Sou Júlio César Fontoura, também sou funcionário do banco.
Gerente: Julinho, é você, cara? Aqui é a Helena! Cê tá em Brasília? Pensei que você inda tivesse na agência de Uberlândia Passa aqui pra gente conversar com calma.

Na representação escrita da conversa telefônica entre a gerente do banco e o cliente, observa-se que a maneira de falar da gerente foi alterada de repente, devido:

A) à adequação de sua fala à conversa com um amigo, caracterizada pela informalidade.
B) à iniciativa do cliente em se apresentar como funcionário do banco.
C) ao fato de ambos terem nascido em Uberlândia (Minas Gerais)
D) à intimidade forçada pelo cliente ao fornecer seu nome completo.
E) ao seu interesse profissional em financiar o veículo de Júlio.

Resposta: A

02.(ENEM) Leia atentamente e responda:
                                                             S.O.S Português

Por que pronunciamos muitas palavras de um jeito diferente da escrita? Pode-se refletir sobre esse aspecto da língua com base em duas perspectivas. Na primeira delas, fala e escrita são dicotômicas, o que restringe o ensino da língua ao código. Daí vem o entendimento de que a escrita é mais fala, e seu ensino restringe-se ao conhecimento das regras gramaticais, sem a preocupação com situações de uso. Outra abordagem permite encarar as diferenças como um produto distinto de duas modalidades da língua: a oral e a escrita. A questão é que nem sempre nos damos conta disso.

O assunto tratado no fragmento é relativo à língua portuguesa e foi publicado em uma revista destinada a professores. Entre as características próprias desse tipo de texto, identificam-se as marcas linguísticas próprias do uso:

A) regional, pela presença de léxico de determinada região do Brasil.
B) literária, pela conformidade com as normas da gramática.
C) técnico, por meio de expressões próprias de textos científicos
D) coloquial, por meio do registro de informalidade
E) oral, por meio do uso de expressões típicas da oralidade

Resposta: C


Produção de Texto
Dissertação-argumentativa
“Fake News”

Literatura
Gêneros literários
Gênero épico
Gênero lírico
Gênero dramático
Trovadorismo
Origem
Contexto histórico
Produção literária
Cantigas líricas (de amor e de amigo)
Cantigas satíricas (de escárnio e de maldizer)

Revisão

01. Leia os fragmentos abaixo para responder à questão:

I.
 "A serena, amorosa Primavera,
O doce autor das glórias que consigo,
A deusa das paixões e de Citera;
Quanto digo, meu bem, quanto não digo,
Tudo em tua presença degenera.
Nada se pode comparar contigo(...)".
Nada se pode comparar contigo - Bocage

II.
"Canta, ó deusa, a cólera de Aquiles, o Pelida
(mortífera!, que tantas dores trouxe aos Aqueus
e tantas almas valentes de heróis lançou no Hades,
ficando seus corpos como presa para cães e aves"
Ilíada - Homero

III.
MADAME CLESSI - Deixa o homem! Como foi que você soube do meu nome?
ALAÍDE - Me lembrei agora! (noutro tom) Ele está-me olhando. (noutro tom, ainda)
Foi uma conversa que eu ouvi quando a gente se mudou. No dia mesmo, entre papai e mamãe. Deixe eu me recordar como foi...
Vestido de noiva - Nelson Rodrigues

IV.
"(...) Ele gostava de matar, por seu miúdo regozijo. Nem contava valentias, vivia dizendo que não era mau. Mas, outra vez, quando um inimigo foi pego, ele mandou: - "Guardem este." Sei o que foi. Levaram aquele homem, entre as árvores duma capoeirinha, o pobre ficou lá, nhento, amarrado na estaca.
Grande Sertão: Veredas - João Guimarães Rosa

Os fragmentos acima representam, respectivamente, os seguintes gêneros:

A) épico - lírico - dramático - narrativo
B) lírico - épico - dramático - narrativo
C) narrativo - dramático - épico - lírico
D) lírico - épico - narrativo - dramático
E) dramático - narrativo - lírico - épico

Resposta: B

Gramática
Variedades linguísticas
Tipos de variação
Preconceito linguístico
A ortografia, uma convenção
A norma-padrão

REVISÃO
01.  Leia, com atenção, o texto abaixo para responder à questão de número 1.


“A vida não me chegava pelos jornais nem pelos livros

Vinha da boca do povo na língua errada do povo

Língua certa do povo

Porque ele é que fala gostoso o português do Brasil
Ao passo que nós

O que fazemos

É macaquear

A sintaxe lusíada”. (Evocação do Recife. Manuel Bandeira)

A leitura do texto permite afirmar que:

A)    Só a língua escrita deve ser considerada como correta.

B)     O povo fala errado o português do Brasil.

C)     Devemos seguir as regras da sintaxe.

D)    Os escritores brasileiros devem considerar a linguagem do povo.
Resposta: D

02.  Leia o seguinte texto:

“... A gramática deverá, primeiro, colocar em seu devido lugar as afirmações de cunho normativo: não necessariamente suprimindo-as, mas apresentando o dialeto padrão como uma das possíveis variações da língua, adequada em certas circunstâncias e inadequada em outras (é tão “incorreto” escrever um tratado de filosofia no dialeto coloquial quanto namorar usando o dialeto padrão). Depois, a gramática deverá pelo menos descrever as principais variantes (regionais, sociais e situacionais) do português brasileiro, abandonando a ficção, cara a alguns, de que o português no Brasil é uma entidade simples e homogênea. Finalmente, e acima de tudo, a gramática deverá ser sistemática, teoricamente consistente e livre de contradições.” (PERINI, M.A. Para uma Nova Gramática do Português. São Paulo: Ática, 1988)

I.                    As regras gramaticais não podem prescrever um só padrão linguístico para todas as situações, pois existem variantes linguísticas distintas.

II.                 A descrição linguística deve abandonar a literatura de ficção, cujo custo é inacessível para grande parte da população.

III.               A descrição das principais variantes deve demonstrar a heterogeneidade e a complexidade do português no Brasil.

Assinale a alternativa correta, relacionando o texto às afirmações.

A)    Todas estão corretas

B)     Apenas I e II estão corretas

C)     Apenas I e III estão corretas

D)    Apenas II e III estão corretas

E)     Todas estão corretas.
        Resposta: C
Literatura
Baixa Idade Média: o teatro vicentino
Gil Vicente
Contexto histórico
Produção literária
Dante Alighieri

Gramática
Funções da linguagem
A teoria da comunicação e as funções da linguagem

Questões comentadas
  

ENEM  e SSA-UPE