quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

ATIVIDADE PARA O DIA 17/2/2023 - CONTO: UMA VELA PARA DARIO, DE DALTON TREVISAN

🙋 ATIVIDADE PARA A AULA DE SEXTA-FEIRA (17/2/2023)

CONTO: UMA VELA PARA DARIO, DE DALTON TREVISAN

PARA SER ENTREGUE NO DIA 24/2/2023 👀

Imagem disponível em  https://professordiegodelpasso.wordpress.com/2016/03/05/uma-vela-para-dario/ Acesso em: 16 de fev. de 2023.

LEIA O TEXTO A SEGUIR, REFLITA, CONSULTE AS ANOTAÇÕES DA AULA PRESENCIAL E RESPONDA CONFORME SE PEDE.

Uma Vela para Dario – Dalton Trevisan

Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Por ela escorregando, sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva, e descansou na pedra o cachimbo.

Dois ou três passantes rodearam-no e indagaram se não se sentia bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, não se ouviu resposta. O senhor gordo, de branco, sugeriu que devia sofrer de ataque. Ele reclinou-se mais um pouco, estendido agora na calçada, e o cachimbo tinha apagado. O rapaz de bigode pediu aos outros que se afastassem e o deixassem respirar. Abriu-lhe o paletó, o colarinho, a gravata e a cinta. Quando lhe retiraram os sapatos, Dario roncou feio e bolhas de espuma surgiram no canto da boca.

Cada pessoa que chegava erguia-se na ponta dos pés, embora não o pudesse ver. Os moradores da rua conversavam de uma porta à outra, as crianças foram despertadas e de pijama acudiram à janela. O senhor gordo repetia que Dario sentara-se na calçada, soprando ainda a fumaça do cachimbo e encostando o guarda-chuva na parede. Mas não se via guarda-chuva ou cachimbo ao seu lado.

A velhinha de cabeça grisalha gritou que ele estava morrendo. Um grupo o arrastou para o táxi da esquina. Já no carro a metade do corpo, protestou o motorista: quem pagaria a corrida? Concordaram chamar a ambulância. Dario conduzido de volta e recostado à parede – não tinha os sapatos nem o alfinete de pérola na gravata. Alguém informou da farmácia na outra rua. Não carregaram Dario além da esquina; a farmácia no fim do quarteirão e, além do mais, muito pesado. Foi largado na porta de uma peixaria. Enxame de moscas lhe cobriu o rosto, sem que fizesse um gesto para espantá-las.

Ocupado o café próximo pelas pessoas que vieram apreciar o incidente e, gora, comendo e bebendo, gozavam as delícias da noite. Dario ficou torto como o deixaram, no degrau da peixaria, sem o relógio de pulso. Um terceiro sugeriu que lhe examinassem os papéis, retirados – com vários objetos -de seus bolsos e alinhados sobre a camisa branca. Ficaram sabendo do nome, idade; sinal de nascença. O endereço na carteira era de outra cidade.

Registrou-se correria de mais de duzentos curiosos que, a essa hora, ocupavam toda a rua e as calçadas: era a polícia. O carro negro investiu a multidão. Várias pessoas tropeçaram no corpo de Dario, que foi pisoteado dezessete vezes. O guarda aproximou-se do cadáver e não pôde identificá-lo — os bolsos vazios. Restava a aliança de ouro na mão esquerda, que ele próprio, quando vivo, só podia destacar umedecida com sabonete. Ficou decidido que o caso era com o rabecão.

A última boca repetiu —Ele morreu, ele morreu. A gente começou a se dispersar. Dario levara duas horas para morrer, ninguém acreditou que estivesse no fim. Agora, aos que podiam vê-lo, tinha todo o ar de um defunto. Um senhor piedoso despiu o paletó de Dario para lhe sustentar a cabeça. Cruzou as suas mãos no peito. Não pôde fechar os olhos nem a boca, onde a espuma tinha desaparecido. Apenas um homem morto e a multidão se espalhou, as mesas do café ficaram vazias. Na janela alguns moradores com almofadas para descansar os cotovelos. Um menino de cor e descalço veio com uma vela, que acendeu ao lado do cadáver. Parecia morto há muitos anos, quase o retrato de um morto desbotado pela chuva.

Fecharam-se uma a uma as janelas e, três horas depois, lá estava Dario à espera do rabecão. A cabeça agora na pedra, sem o paletó, e o dedo sem a aliança. A vela tinha queimado até a metade e apagou-se às primeiras gotas da chuva, que voltava a cair.
(Vinte Contos Menores. Record: Rio de Janeiro, 1979, p.2.)

 

01.  Como destaquei nas aulas, o conto é um gênero discursivo que se caracteriza pela brevidade. Não só isso, mas frisei que o conto, por natureza, apresente uma "célula dramática", pois o seu enredo parte de um fato unívoco. Diante desse esclarecimento e de outros expostos em aula, comente sobre a razão univalente que possibilitou a construção do conto "Uma vela para Dario", de Dalton Trevisan.

 Resposta no caderno com, no mínimo, 5 (cinco) linhas.

02.  Embora o conto possua uma feição ficcional, compare o texto acima com o cenário da vida real levando em conta elementos como: espaço, tempo, personagens, conflito e narrador. Para ser mais claro, o que o espaço do conto tem a ver com o espaço do nosso cotidiano? O que o tempo expresso no conto pode nos dizer do tempo do nosso dia a dia? O que as personagens do conto podem nos dizer em relação ao que vivenciamos quando caminhamos pelo centro da cidade? O que o conflito do conto pode nos dizer daquilo que testemunhamos em nossa realidade atual? De que forma o tipo de narrador pode nos revelar em relação ao que se narra nas publicações diárias da esfera jornalística?

 Resposta no caderno com, no mínimo, 10 (dez) linhas.

03.  A análise linguística do texto literário é um componente muito discutido em minhas aulas. Nesse sentido, explique como o autor constrói sentido ao selecionar as palavras usadas no texto e esclareça como os enunciados são elaborados para gerar um cenário tão nítido (ou seja, que provoca a construção de imagens ao lermos).

       Resposta no caderno com, no mínimo, 5 (cinco) linhas.

SUCESSO!

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

ROMANTISMO - OS MISERÁVEIS - VICTOR HUGO - I DREAMED A DREAM (LEGENDADO)

Imagem disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/geral/noticia/2012/12/anne-hathaway-e-forte-candidata-ao-oscar-de-coadjuvante-com-os-miseraveis-3981178.html Acesso em 15 de fev. de 2023.


 FICHA TÉCNICA 

TÍTULO ORIGINAL: LES MISÉRABLES

DIRIGIDO POR: TOM HOOPER

ESTREIA: 1o DE FEVEREIRO DE 2013

DURAÇÃO: 157 MINUTO

CLASSIFICAÇÃO: 14 ANOS

GÊNERO: DRAMA, GUERRA, HISTÓRIA, MÚSICA, ROMANCE

PAÍS DE ORIGEM: USA

SINOPSE 

O longa-metragem baseou-se na obra monumental Os Miseráveis (1862), de Victor Hugo. O enredo expõe a 'saga' de Jean Valjean que fora preso, porque furtou um pão para alimentar os filhos de sua irmão. Por ter tentado fugir quatro vezes, teve a pena aumentada para dezenove anos. Em uma tentativa de purificação, ele muda de vida, torna-se dono de uma fábrica e faz um favor a Fantine e luta para dar uma vida digna a Cossette.

Agora, assista ao pequeno vídeo: I DREAMED A DREAM  (Legendado). Acesse o link a seguir:

https://www.youtube.com/watch?v=AwH-YbW6shU

Escreva, aqui, um comentário sobre a relação da canção com o conteúdo discutido durante a aula.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

SEMINÁRIOS - CONTOS CLÁSSICOS - UNIDADE DIDÁTICA 1 - 2023

ATIVIDADE AVALIATIVA  

SEMINÁRIOS

CONTOS CLÁSSICOS - UNIDADE DIDÁTICA 1 - 2023

CONFORME ORIENTEI DURANTE AS AULAS, ACESSEM UM DOS LINKS E SELECIONE UM CONTO. EM SEGUIDA, APRESENTE AO PROFESSOR ANTES DE INICIAR A ELABORAÇÃO DA ATIVIDADE. 

CONTOS: CRIMES DA RUA MORGUE, DE EDGAR ALLAN POE

SUGESTÕES PARA APRESENTAÇÕES:

O ESCARAVELHO DE OURO

O MISTÉRIO DE MARIE ROGÊT

https://www.ufmg.br/centrocultural/wp-content/uploads/2020/05/8-Os-Crimes-da-Rua-Morgue-Edgar-Allan-Poe.pdf

A CARTOMANTE, DE MACHADO DE ASSIS

http://www2.academia.org.br/abl/media/A%20CARTOMANTE_MACHADO%20DE%20ASSIS.PDF

SAGARANA, DE GUIMARÃES ROSA

SUGESTÃO PARA APRESENTAÇÃO:

A HORA E A VEZ DE AUGUSTO MATRAGA

http://www.ep.com.br/livros_vest/sagarana.pdf

LAÇOS DE FAMÍLIA, DE CLARICE LISPECTOR

SUGESTÕES PARA APRESENTAÇÃO:

AMOR

UMA GALINHA

OS LAÇOS DE FAMÍLIA

https://metavest.com.br/livros/Amor-Clarice_Lispector.pdf

CONTOS DE MONTEIRO LOBATO

SUGESTÃO PARA APRESENTAÇÃO:

NEGRINHA 

https://metavest.com.br/livros/negrinha-Monteiro-Lobato.pdf


🙋PROFESSOR, O QUE DEVEMOS FAZER?

1. FORME EQUIPES COM 5 (CINCO) OU 7 (SETE) COMPONENTES;

2. ESCOLHA UM CONTO A PARTIR DOS LINKS ACIMA;

3. CADA ESTUDANTE DEVERÁ ABORDAR UM DOS TÓPICOS A SEGUIR (OU SEJA, FICARÁ UM TÓPICO POR ALUNO): 

A) BIOGRAFIA DO AUTOR; 

B) RESUMO DO CONTO; 

C) ANÁLISE DAS PERSONAGENS; 

D) ANÁLISE DO ESPAÇO E DO TEMPO; 

E) EXPLICAÇÃO SOBRE O TIPO DE NARRADOR; 

F) EXPOSIÇÃO DO CONFLITO (DESTAQUE O CLÍMAX E O DESENLACE/DESFECHO); 

G) EXPLICAR O ENREDO; 

H) DESENVOLVER UMA VISÃO GERAL SOBRE A LINGUAGEM USADA PELO AUTOR/ AUTORA.

OBSERVAÇÃO: TODOS OS TÓPICOS DEVEM SER CONTEMPLADOS INDEPENDENTE DO NÚMERO DE ESTUDANTES POR EQUIPE.

ATENÇÃO! CADA COMPONENTE DEVERÁ EXEMPLIFICAR COM FRAGMENTOS DO TEXTO. 👀

domingo, 5 de fevereiro de 2023

LER E COMPREENDER - ATIVIDADE 001

 LER E COMPREENDER 

Imagem. Disponível em: <https://it.vecteezy.com/foto/4204893-coppia-asiatica-viaggi-relax-in-vacanza-studio-leggi-un-libro-leggi-un-libro-nel-giardino-sulla-montagna-in-thailandia> Acesso em 5 de fev. de 2023.


Adolescentes ‘ludistas’: eles abandonaram seus smartphones e fogem das redes sociais

Quando a única coisa melhor do que um celular flip é não ter nenhum telefone

The New York Times – Life/Style – Em um domingo recente, um grupo de adolescentes se reuniu nos degraus da Biblioteca Central no Brooklyn para a reunião semanal do Luddite Club (“Clube Ludita”), um grupo de ensino médio que promove um estilo de vida autolibertação das redes sociais e da tecnologia. Enquanto os doze adolescentes se dirigiam para o Prospect Park, eles esconderam seus iPhones – ou, no caso dos membros mais novatos, seus celulares flip, que alguns decoraram com adesivos e esmaltes.

Eles marcharam colina acima em direção ao local de sempre, um monte de terra longe das multidões do parque. Entre eles estava Odille, aluna do último ano da Edward R. Murrow High School, que se arrastava pelas folhas usando calçados Doc Martens e meias de lã que não combinavam.

“Não é visto com bons olhos se alguém não aparecer”, disse Odille. “Estamos aqui todos os domingos, faça chuva ou faça sol, ou mesmo neve. Nós não mantemos contato uns com os outros, então você quer aparecer.”

Depois que os membros do clube juntaram toras para formar um círculo, eles se sentaram e se retiraram para um espaço de serenidade.

Alguns desenhavam em cadernos. Outros pintavam com um kit de aquarela. Um deles fechou os olhos para ouvir o vento. Muitos leram atentamente – os livros em suas mochilas incluíam Crime e Castigo de Fiódor Dostoiéviski [...] Os membros do clube citam escritores famosos, e eles gostam de obras que condenam a tecnologia.

“Muitos de nós lemos este livro chamado Na Natureza Selvagem”, disse L. Shub, aluna do último ano da Essex Street Academy, referindo-se ao livro de não ficção de Jon Krakauer de 1996 sobre Chris McCandless, um nômade que tentava viver da terra no deserto do Alasca. “Todos nós temos essa teoria de que não devemos ficar confinados apenas a prédios e trabalho. E aquele cara estava experimentando a vida. A vida real. Redes sociais e telefones não são a vida real".

“Quando recebi meu celular flip, as coisas mudaram instantaneamente”, comentou Shub. “Comecei a usar meu cérebro. Isso me fez me observar como pessoa. Eu tenho tentado escrever um livro também. Tenho 12 páginas agora.”

Os membros do clube discutiram brevemente como estava indo a divulgação do clube ludita. Fundado no ano passado por outra aluna da Murrow High School, Logan Lane, o clube leva o nome de Ned Ludd, o folclórico trabalhador têxtil inglês do século XVIII que supostamente abandonou um tear mecanizado, inspirando outros a adotar seu nome e se colocar contra a industrialização.

“Acabei de realizar a primeira reunião ludita bem-sucedida em Beacon”, disse Biruk Watling, aluno do último ano da Beacon High School, em Manhattan, que usa um celular flip printado de verde com a foto de uma Lauryn Hill da era Fugees.

“Ouvi dizer que está se espalhando no Brooklyn”, disse outra pessoa.

Alguns membros levaram um tempo para exaltar os benefícios de se tornar ludita.

Jameson Butler, um estudante com uma camiseta do Black Flag que estava esculpindo um pedaço de madeira com um cinzel, explicou: “Eu exclui aqueles de quem quero ser amigo. Agora me dá trabalho manter amizades. Alguns entraram em contato quando desliguei o iPhone e disseram: ‘Não gosto mais de enviar mensagem de texto para você, porque suas mensagens são verdes’. Isso me disse muito”.

Vee De La Cruz, que tinha uma cópia de AS Almas do Povo Negro de W.E.B. Du Bois, disse: “Você publica algo nas redes sociais, não recebe curtidas suficientes e não se sente bem consigo mesmo. Isso não deveria acontecer com ninguém”.

“Estar neste clube me lembra de que estamos todos vivendo em uma rocha flutuante e que tudo fica bem.”

Alguns dias antes do encontro, depois de serem dispensados às 15h da Murrow Hight School, uma enxurrada de alunos emergiu do prédio para a rua. Muitos deles estavam olhando para seus smartphones, mas não Logan a fundadora de 17 anos do Luddite Club.

No quarteirão da escola, ela se sentou para uma entrevista em uma cafeteria. Ela usava uma jaqueta folgada de veludo cotelê e jens acolchoados que ela mesma havia costurado com uma máquina Singer.

“Temos problemas para encontrar membros, mas realmente não nos importa”, disse ela. Todos nós nos unimos por esta causa única. Para estar no Luddite Club, há um certo nível de desajuste. Ela acrescentou: “Mas nem sempre fui uma ludita, é claro”.

Tudo começou durante o lockdown. Quando seu uso de redes sociais deu uma guinada preocupante. “Fiquei completamente absorvida. Eu não conseguia deixar de postar uma boa foto se tivesse uma. E eu tinha essa personalidade online de ‘não me importo’, mas na verdade me importava. Eu definitivamente estava assistindo a tudo.”

Por fim, cansada demais para passar por mais uma selfie perfeita no Instagram, ela excluiu o aplicativo.

“Mas isso não foi o suficiente”, ela disse. “Então coloquei meu telefone em uma caixa.” Pela primeira vez, ela experimentou a vida na cidade como uma adolescente sem um iPhone. Ela pegava livros emprestados da biblioteca e os lia sozinha no parque. Ela começou a admitir as produções artísticas e, depois conheceu alguns adolescentes que apreciavam a arte. E ela começou a acordar sem despertador às 7 da manhã, não mais tarde em um texto, ela pensou abandonar numa gaveta seu iPhone.

[...] Ainda desejo não ter telefone algum. Meus pais são tão viciados. Minha mãe entrou no Twitter e eu vi isso destruí-la...

Hoje, o clube tem cerca de 25 membros, e a filial se reúne na escola todas as terças-feiras. Eles dão as boas-vindas aos alunos que ainda não desistiram de seus iPhones, oferecendo-lhes o desafio de ignorar seus aparelhos para a reunião de uma hora (para que não atraiam caras feias dos teimosos). Nas reuniões de domingo no parque, os luditas costumam montar espaços confortáveis para ler.

  Enquanto Logan contava a história da origem do clube comendo um croissant de amêndoas na cafeteria, Julian apareceu. Embora ainda não tivesse mudado para um celular flip, ele disse que já estava se beneficiando com o grupo. Então ele brincou com Logan sobre uma crítica que um aluno havia feito sobre o clube.

[...] Vemos apenas um problema de saúde mental e uso de telas”.

Em uma rua arborizada no bairro de Cobble Hill, ela entrou na casa de sua família, onde fui saudada por uma pessoa e correu escada acima para seu quarto. A decoração refletia seus interesses: havia pilhas de livros, paredes com arte e, além da máquina de costura, uma máquina de escrever Royal e um toca-fitas Sony.

Na sala de estar do andar de baixo seu pai. Seth, um executivo que trabalha com tecnologia da informação, sentou-se ao lado de uma lareira e refletiu sobre a jornada da filha.

“Estou orgulhoso dela e do que o clube representa, ele disse...”

Texto adaptado. Disponível em < https://www.terra.com.br/noticias/adolescentes-luditas-eles-abandonaram-seus-smartphones-e-fogem-das-redes-sociais,492b2c17a79caadedefe69fdebf9301b9x6dky7r.html > Acesso em: 22 de jan. de 2023.

 

RESPONDA NO CADERNO!

01.  A terceira fase da Revolução Industrial traz contribuições incontestáveis para a ciência, tecnologia da informação, robótica eletrônica etc. Nesse contexto e a partir da ideia central do texto, quais seriam os pontos negativos e positivos da iniciativa dos “ludistas”?

02.   Que hábitos foram resgatados pelos adolescentes “ludistas” e quais os objetivos desse grupo?

03.  A postura dos pais desses adolescentes foi de alguma forma afetada pela mudança de atitude dos filhos? Que críticas podem ser elencadas?

04.  De que forma a sequência descritiva constrói sentido e reforça a ideia central do texto?

05.  Por que o discurso direto atua como sequência argumentativa? Reescreva um fragmento e explique.

06.  Seria um fato afirmar que o distanciamento das redes poderia trazer benefícios aos adolescentes? Em que aspectos essa mudança de comportamento seria relevante? Comente.

07.  Segundo o site Mundo Educação[1], a dependência digital se dá quando os usuários das redes digitais se distanciam do convívio social em decorrência do uso excessivo de aparelhos conectados à internet. Isso significa dizer que “os dependentes não conseguem controlar seu envolvimento e seu uso com a vida real e social, o que pode além do isolamento provocar desconforto emocional, ansiedade, agitação, irritabilidade, depressão, perturbação...”. Diante desse esclarecimento, compare as informações do texto com a noção de dependência digital e explique de que forma pode-se encontrar um equilíbrio (resposta com cinco linhas).

08.  No texto, em relação aos “ludistas”, como se dá a concordância verbal, que ora se materializa na terceira pessoa do singular, ora na terceira pessoa do plural. Por assim dizer, explique essas ocorrências. Exemplifique com fragmentos do texto.

09.  Em: “Entre eles estava Odille, aluna do último ano da Edward R. Murrow High School, que se arrastava pelas folhas usando calçados Doc Martens e meias de lã que não combinavam.”, que informação implícita se atribui a Odille? Explique.

10.  Diante da ideia central do texto, como explicar o binômio online (conectado) e off-line (desconectado) no contexto das relações humanas? Comente.



[1] Mundo Educação. Dependência digital. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/informatica/dependencia-digital.htm Acesso em 1/2/2023.