quinta-feira, 29 de julho de 2021

3o. ANO - ENSINO MÉDIO => CONCORDÂNCIA VERBAL

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💁 DETALHAMENTO DE CONTEÚDO - ENSINO MÉDIO - 3os. ANOS - 2021
III- BIMESTRE  ou TERCEIRA UNIDADE DIDÁTICA
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LÍNGUA/LINGUAGEM 
®Leonardo Ferreira da Silva
🚶 Um passeio pela gramática...🚶

Processo de atualização em 29/7/2021
➤CONCORDÂNCIA VERBAL

No tocante à gramática normativa ou gramática escolar, o verbo concorda com o sujeito em número pessoa. Em outras palavras, o verbo se  harmoniza solidariamente com o sujeito em número (singular ou plural) e em pessoa [1a. (eu, nós), 2a. (tu, vós) e 3a. (ele/ela, eles/elas)].

Exemplos:


Geada pode levar inflação a 7% no ano; veja os alimentos mais afetados pelo frio
                                                                      (Folha de S. Paulo, 29/07/2021)
Comentário👀

Sem entrar no mérito da questão que "culpa" a geada, do ponto de vista sintático, o verbo "poder" (auxiliar que forma locução: "pode levar") concorda com o sujeito "geada" em número (singular) e pessoa (3a. pessoa = ela). Vale salientar que, na sequência, o verbo "ver" está no modo imperativo. Aqui, é preciso destacar que esse verbo não está conjugado em conformidade com a 2a. pessoa do singular (vê => tu), mas remete ao pronome de tratamento (você => apesar de ser da 2a. pessoa, leva o verbo para a 3a. pessoa). 


 Coronavírus: Congresso e governo dos EUA chegam a acordo por pacote de US$ 2 tri
                                                                                       (Estadão, 25/3/2020)

Comentário👀
Nesta manchete, o verbo "chegaram" concorda na 3a. pessoa do plural com o sujeito composto "Congresso e governo dos EUA" (observe que o sujeito composto "Congresso e governo dos EUA" equivale ao pronome "eles", portanto o verbo se harmoniza com essa ideia de 3a. pessoa do plural)
®Leonardo Ferreira da Silva

Pedidos de indenização por prejuízos na Bolsa crescem 810%
                                                                 (Estadão, 29/07/2021)

Nessa manchete "a geada não é culpada". Deixando a ironia um pouco de lado, nesse exemplo, o verbo "crescer" concorda na terceira pessoa do plural com o sujeito "pedidos".

Coronavírus: montadoras do Brasil se preparam para produzir respiradores
                                                                                     (O Globo, 25/3/2020)

Comentário👀
Neste outro exemplo, o verbo "preparam" concorda com o sujeito "montadoras do Brasil". Como pode ser visto, o verbo fica na 3a. pessoa do plural tal qual o sujeito "montadoras do Brasil", que se encontra na 3a. pessoa do plural.
®Leonardo Ferreira da Silva
Abertura das Olimpíadas reflete o vazio austero e a tristeza da pandemia.
                                                                   (Folha de S. Paulo, 23/07/2021)
Olimpíada 
é adiada para 2021

                                                                                  (Folha de S. Paulo, 24/3/2020)

Comentário👀
Aqui, o verbo "é" permanece na 3a. pessoa do singular para assentir com o sujeito "Olimpíada", que também está na 3a. pessoa do singular (o sujeito "Olimpíada" equivale ao pronome "ela").

®Leonardo Ferreira da Silva

'Migrantes da pandemia' se mudam com crianças para ruas do centro de São Paulo 
                                                       (Folha de S. Paulo, 29/07/2021)

Antes mesmo de comentar a manchete acima, faça uma comparação entre as duas manchetes e tire as suas próprias conclusões. Partindo, agora, para uma análise estruturalista, o verbo "mudar" concorda na 3a. pessoa do plural com o núcleo do sujeito "migrantes", que está na 3a. pessoa do plural. Do ponto de vista crítico, pergunta-se: existe alguma harmonia solidária?

No Rio, favelas esperam a chegada do vírus sem água e com aglomeração
                                                                                 (Folha de S. Paulo, 22/3/2020)

Comentário👀
Este exemplo é interessante, porque há um adjunto adverbial de lugar deslocado. Em casos como o da manchete em análise, existem aqueles que têm dificuldade de encontrar o sujeito, logo, inevitavelmente, muitos se deparam com esse impedimento de estabelecer a concordância. Assim sendo, depois que localizado o sujeito "favelas", fica mais fácil entender que o verbo "esperam" concorda com tal sujeito na 3a. pessoa do plural. Então, reitero, fica compreensível que o verbo "esperam" assume a 3a. pessoa do plural para se "adequar harmônica e solidariamente" ao sujeito "favelas". 

Observação: vale lembrar que os textos da esfera jornalística são mais monitorados, portanto a linguagem é tida como formal. Por essa razão, os editores adotam, na maioria dos casos, as regras da gramática normativa.
®Leonardo Ferreira da Silva

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OUTRAS REGRAS
Concordância do verbo com sujeito composto
A complexidade da língua/linguagem exige um estudo detalhado sobre certos usos em determinados gêneros. O sujeito composto, por exemplo, pode se manifestar em diferentes textos de forma a atender uma lógica específica. Assim, é imprescindível destacar, no plano ainda da gramática escolar, algumas dessas regras.
Acompanhem os exemplos a seguir:

🔺Em processo de construção...



Edição: acréscimo, em 29/3/2020
®Leonardo Ferreira da Silva
Agora, professor Leonardo, como esse assunto pode ser explorado na avaliação?



Atenção!  A questão a seguir exigirá do estudante o conhecimento de concordância verbo-nominal. 

 Acompanhem!
®Leonardo Ferreira da Silva
Questão 1 – Responda:

I – Todos estavam meios cansados, porque já era meio-dia e meia e fazia muito calor.

II – Fazem trinta anos que nos conhecemos.

III – Nenhum dos presentes à festa souberam dizer se houveram tiros dentro ou fora da casa durante o assalto.

Quanto à concordância verbo-nominal, assinale:

A)    Se apenas I está correta.

B)     Se apenas II e III estão corretas.

C)     Se todas estão corretas.

D)    Se apenas II está correta.

E)     Se todas estão incorretas.

®Leonardo Ferreira da Silva

Questão 2 – Algumas construções do português, apesar de descritas pelas gramáticas tradicionais, não são sempre utilizadas pelos falantes.

I.                    Esqueceram-me meus primeiros anos em Belo Horizonte.

II.                 Custa-me crer que ela pense dessa forma.

III.               Fazem três anos que não nos vemos.



A)    Todos os períodos atendem à gramática normativa vigente.

B)     Nenhum dos períodos atende à gramática normativa vigente.

C)     Somente os períodos I e II atendem à gramática normativa vigente.

D)    Somente os períodos I e III atendem à gramática normativa vigente.

E)     Apenas o período III atende à gramática normativa vigente.

®Leonardo Ferreira da Silva

Questão 3 – Indique a alternativa que não está de acordo com a gramática escolar:

A)    Deram duas horas.

B)     Tinha soado seis horas.

C)     O relógio deu duas horas.

D)    Bateu uma hora.

E)     O sino bateu duas horas

®Leonardo Ferreira da Silva

Questão 4 – Assinale a opção em que a lacuna pode ser preenchida por qualquer das duas formas verbais indicadas entre parênteses:
A)    Um dos seus sonhos _____ morrer na terra natal. (era/eram)
B)     Aqui não ____ os sítios onde eu brincava (existe/existem)
C)     Uma porção de sabiás ____ na laranjeira. (cantava/cantavam)
D)    Não ____ em minha terra belezas naturais. (falta/faltam)
E)     Sou eu que ____ viver ouvindo o canto do sabiá (quero/quer)
®Leonardo Ferreira da Silva
Questão 5 – Assinale a alternativa que não segue às exigências da gramática escolar:
A)    Os Lusíadas imortalizaram Camões.
B)     Quais de vós ireis à sala?
C)     Quem de nós pagará as despesas?
D)    Fomos nós quem se responsabilizou.
E)     Outrora poderia existir opiniões diferentes sobre o assunto.




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Edição: acréscimo, em 28/3/2020

COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
🚶 Em busca do sentido...🚶
®Leonardo Ferreira da Silva

Em dia com a  UPE -SSA - 3 


Ter mais e ter menos 


          Vários leitores me escreveram para acusar os "tempos modernos", em que ter é mais do que "ser". Hoje, o que temos nos define, à condição, claro de ostentá-lo o suficiente para que os outros saibam: constatando nossos "bens", eles reconheceriam nosso valor social.
           Essa seria a razão da cobiça de todos e, em última instância, da facilidade com a qual todos nos tornamos criminosos. A partir dessa constatação, alguns de meus correspondentes tentam explicar uma diferença entre ricos e pobres em matéria de crime. O argumento básico funciona mais ou menos assim: 1) para ser alguém, na nossa sociedade, é preciso ter e ostentar bens; 2) quem vale menos na consideração social ( o desfavorecido, o excluído, o miserável) teria um anseio maior de conquistar aqueles bens que aumentariam seu valor aos olhos dos outros.
          Em suma, precisamos ter para ser - e, se formos poco relevantes ou invisíveis socialmente, só poderemos querer ter mais e com mais urgência. À primeira vista, faz sentido. Mas, antes de desenvolver o raciocínio, uma palavra em defesa da modernidade.
          Tudo bem, uma sociedade em que as diferenças são decididas pelo "ter" (vale mais quem tem mais) pode parecer um pouco sórdida. Acharíamos mais digna uma sociedade na qual valeria mais quem "é" melhor, não que acumulou mais riquezas.
          O problema é que, em nosso passado recente, as sociedades organizadas pelo "ser" já existiram, e não foram exatamente sociedades para onde a gente voltaria alegremente - eu, ao menos, não gostaria de voltar para lá.
          Geralmente, uma sociedade organizada pelo "ser" é uma sociedade imóvel. Por exemplo, no antigo regime, você poderia nascer nobre, perder todos os bens e sua família, inclusive a honra, e continuaria nobre, porque você já era nobre. Inversamente, você podia nascer numa sarjeta urbana e enriquecer pelo seu trabalho ou pela sua sabedoria, e nem por isso você se tornaria nobre, porque você o não o era. Ou seja, em matéria de mobilidade social, as sociedades nas quais o que importa é o "ser" são sociedades lentas, se não paradas, e as sociedades nas quais o que importa é o "ter" são sociedades nas quais a mudança é possível, se não encorajada.
          É bom lembrar disso quando criticamos criticamos nossa "idolatria" consumista ou nossa vaidade. Podemos sonhar com uma sociedade organizada pelas qualidades supostamente intrínsecas a cada um (haveria os sábios, os generosos, os fortes etc.), mas a alternativa real a uma sociedade do "ter" são sociedades em que castas e dinastias exercem uma autoridade contra a qual o indivíduo não pode quase nada.
          Voltemos agora à observação de que, numa sociedade do "ter" como a nossa, os que têm menos seriam, por assim dizer, famintos - e, portanto, propensos a qualquer custo. Eles recorreriam ao crime porque sua dignidade social depende desse "ter" - para eles, ter (como navegar) é preciso.
          Agora, o combustível de uma sociedade de "ter" é uma mistura de cobiça com vaidade. Por cobiça, preferimos os bens materiais a nossas eventuais virtudes, mas essa cobiça está a serviço da vaidade. A riqueza que acumulamos não vale "em si", ela vale para ser vista e reconhecida pelos outros: é a inveja deles que afirma nossa desejada "superioridade". Em outras palavras, os bens que desejamos são indiferentes ; o que importa é o reconhecimento que esperamos receber graças a eles. Por consequência, nenhum bem pode nos satisfazer, e a insatisfação é parte integrante de nosso modelo cultural.
          Não é que estejamos insatisfeitos porque nos falta alguma coisa (aí seria fácil, bastaria encontrá-la). Somos ( e não estamos) insatisfeitos porque o reconhecimento dos outros é imaterial, difícil de ser médio e nunca suficiente. A procura por bens é infinita ou, no mínimo, indefinida, como é indefinida a procura pelo reconhecimento dos outros.
          Os bens que conquistamos (roubando ou não, tanto faz) não estabelecem nenhum "ser", apenas alimentam, por um instante, um olhar que gratificaria nossa vaidade. Não existe uma acumulação a partir da qual nós nos sentiríamos ao menos parcialmente acalmados em nossa busca por esse reconhecimento. Ao contrário, é provável que a cobiça e a vaidade cresçam com o ter. Ou seja, é bem possível que a tentação do crime seja maior para quem tem mais do que para quem tem menos.


Contardo Calligaris. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2015/05/1634384-ter-mais-e-ter-menos.shtml. Acesso em: 27/6/15. Adaptado.
®Leonardo Ferreira da Silva
Questão 1 - O autor do texto (Ter mais e ter menos) defende, fundamentalmente, a ideia de que:
A) nos tempos atuais, quem exibe bens materiais consegue obter mais vantagens e prestígio social.
B) os mais pobre desejam conquistar bens materiais a fim de atender as suas necessidades básicas.
C) quem recorre ao crime para obter bens deveria ter justificadas as suas ações ilegais, visto que apenas anseia por dignidade.
D) para se tornarem mais dignos, os cidadãos deveriam valorizar mais o "ser" do que o "ter".
E) a busca pelo "ter", na verdade" é uma busca pelo "ser" e está fadada ao fracasso, porque o "ser" é intangível.
®Leonardo Ferreira da Silva
Questão 2 - Para desconstruir a ideia amplamente difundida de que "vale mais quem 'é' melhor, não quem acumula mais riquezas", o autor utiliza o seguinte argumento:
A) a vontade de querer ter mais está relacionada a um desejo profundo de ser aceito pelo outro.
B) as sociedades que defendem o "ter" em detrimento do "ser" devem ser consideradas indignas.
C) as sociedades orientadas pelo "ser" costumam manter-se estagnadas, sem permitir a ascensão de outros membros.
D) o sonho de uma sociedade organizada, conforme as qualidades de seus membros, levaria à suspensão da 'idolatria consumista'.
E) a conquista de bens materiais é importante, porque permite que cheguemos ao que realmente importa: o "ser".


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Edição: acréscimo, em 29/3/2020

☟ Em dia com o ENEM

®Leonardo Ferreira da Silva

Questão 1 - Leia e responda:
Apesar de
Não lembro quem disse que a gente gosta de uma pessoa não por causa de, mas apesar de. Gostar daquilo que é gostável é fácil: gentileza, bom humor, inteligência, simpatia, tudo isso a gente tem em estoque na hora em que conhece uma pessoa e resolve conquistá-la. Os defeitos ficam guardadinhos nos primeiros dias e s então, com a convivência, vão saindo do esconderijo e revelando-se no dia a dia. Você então descobre que ele não é apenas gentil e doce, mas também um tremendo casca-grossa quando trata os próprios funcionários. E ela não é apenas segura e determinada, mas uma chorona que passa 20 dias por mês com TPM. E que ele ronca, e que ela diz palavrão demais, e que ele é supersticioso por bobagens, e que ela enjoa na estrada, e que ele não gosta de criança, e que ela não gosta de cachorro, e agora? Agora, convoquem o amor para resolver essa encrenca. MEDEIROS, M. Revista O Globo, n. 790, 12 jun. 2011 (adaptado).

Há elementos de coesão textual que retomam informações no texto e outros que as antecipam. Nos trechos, o elemento de coesão sublinhado que antecipa uma informação do texto é:
A)    “Gostar daquilo que é gostável é fácil [...]”.
B)      “[...] tudo isso a gente tem em estoque [...]”.
C)     “[...] na hora em que conhece uma pessoa[...]”.
D)     “[...] resolve conquistá-la.”
E)      “[...] para resolver essa encrenca.”  
.....


      
®Leonardo Ferreira da Silva
.    
    Questão 2 - Leia e responda:


    Certa vez, eu jogava uma partida de sinuca, e só havia a bola sete na mesa. De modo que a mastiguei lentamente saboreando-lhe os bocados com prazer. Refiro-me à refeição que havia pedido ao garçom. Dei-lhe duas tacadas na cara. Estou me referindo à bola. Em seguida, saí montando nela e a égua, de que estou falando agora, chegou calmamente à fazenda de minha mãe. Fui encontrá-la morta na mesa, meu irmão comia-lhe uma perna com prazer e ofereceu-me um pedaço: “Obrigado”, disse eu, “já comi galinha no almoço”. Logo em seguida, chegou minha mulher e deu-me na cara. Um beijo, digo. Dei-lhe um abraço. Fazia calor. Daí a pouco minha camisa estava inteiramente molhada. Refiro-me a que estava na corda secando, quando começou a chover. Minha sogra apareceu para apanhar a camisa. Não tive remédio senão esmagá-la com o pé. Estou falando da barata que ia trepando na cadeira. Malaquias, meu primo, vivia com uma velha de oitenta anos. A velha era sua avó, esclareço. Malaquias tinha dezoito filhos, mas nunca se casou. Isto é, nunca se casou com uma mulher que durasse mais de um ano. Agora, sentado à nossa frente, Malaquias fura o coração com uma faca. Depois corta as pernas e o sangue do porco enche a bacia. Nos bons tempos passeávamos juntos. Eu tinha um carro. Malaquias tinha uma namorada. Um dia rolou a ribanceira. Me refiro a Malaquias. Entrou pela pretoria adentro arrebentando porta e parou resfolegante junto do juiz pálido de susto. Me refiro ao carro. E a Malaquias. 
                                                                    FERNANDES, M. Trinta anos de mim mesmo. São Paulo: Abril Cultural, 1973

  Nesse texto o autor reorienta o leitor no processo de leitura, usando como recurso expressões como “refiro-me/me refiro”, “estou me referindo”, “de que estou falando agora”, “digo”, “estou falando da”, “esclareço”, “isto é”. Todas elas são expressões linguísticas introdutoras de paráfrases, que servem para:
A) confirmar
B) contradizer
C) destacar
D) retificar
E) sintetizar 
...

®Leonardo Ferreira da Silva

Questão 3 - Leia e responda:

Ela é muito diva!”, gritou a moça aos amigos, com uma câmera na mão. Era a quinta edição da Campus Party, a feira deinternet que acontece anualmente em São Paulo, na última terça-feira, 7. A diva em questão era a cantora de tecnobrega Gaby Amarantos, a “Beyoncé do Pará”. Simpática, Gaby sorriu e posou pacientemente para todos os cliques. Pouco depois, o rapper Emicida, palestrante ao lado da paraense e do também rapper MV Bill, viveria a mesma tietagem. Se cenas como essa hoje em dia fazem parte do cotidiano de Gaby e Emicida, ambos garantem que isso se deve à dimensão que suas carreiras tomaram através da internet — o sucesso na rede era justamente o assunto da palestra. Ambos vieram da periferia e são marcados pela disponibilização gratuita ou a preços muito baixos de seus discos, fenômeno que ampliou a audiência para além dos subúrbios paraenses e paulistanos. A dupla até já realizou uma apresentação em conjunto, no Beco 203, casa de shows localizada no Baixo Augusta, em São Paulo, frequentada por um público de classe média alta. Disponível em: www.cartacapital.com.br. Acesso em: 28 fev. 2012 (adaptado)

As ideias apresentadas no texto estruturam-se em torno de elementos que promovem o encadeamento das ideias e a progressão do tema abordado. A esse respeito, identifica-se no texto em questão que: 
A)     a expressão “pouco depois”, em “Pouco depois, o rapper Emicida”, indica permanência de estado de coisas no mundo.
B)     o vocábulo “também”, em “e também rapper MV Bill”, retoma coesivamente a expressão “o rapper Emicida”.
C)     o conectivo “se”, em “Se cenas como essa”, orienta o leitor para conclusões contrárias a uma ideia anteriormente apresentada.
D)    O pronome indefinido “isso”, em “isso se deve”, marca uma remissão a ideias do texto.

E)     as expressões “a cantora de tecnobrega Gaby Amarantos, a ‘Beyoncé do Pará'", “ambos” e “a dupla” formam uma cadeia coesiva por retomarem as mesmas personalidades.
...
   
Aguardem um pouco mais: em construção... 

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Edição: acréscimo, em 28/3/2020

LITERATURA BRASILEIRA 
®Leonardo Ferreira da Silva
🚶 Caminhos da literatura...🚶

Pré-Modernismo
 Contextualização 
⏩Euclides da Cunha, Lima Barreto, Monteiro Lobato e Augusto dos Anjos.
Vanguardas europeias
✧Futurismo 
✧Cubismo
✧Expressionismo
✧Dadaísmo
✧Surrealismo

Modernismo

✧Semana de Arte Moderna ⟿ aconteceu entre os dias 13 e 18 de fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo
Primeira fase ➯( de 1922 a 1930)
Segunda fase ➯(1930-1945)  

🙋Sobre essa segunda fase, enviei para vocês um material sobre: O Quinze, de Rachel de Queiroz e o filme Vidas Secas, de Graciliano Ramos . 


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