(EM13LP02PE) Relacionar, em textos de diferentes tipologias, suportes e mídias, orais e escritos, os recursos coesivos e os operadores argumentativos empregados pelo autor, considerando a construção composicional e as especificidades do gênero, as condições de produção e as relações lógico-discursivas envolvidas (causa/efeito ou consequência; tese/argumentos; problema/solução; definição/exemplos etc.).
Identidade
digital é chave para uma vida conectada e mais segura
Soluções
que unificam os universos real e virtual ganham força ao eliminar senhas e
aumentar a segurança para indivíduos e empresas
1.
Promove inclusão e gera mais oportunidades
Identidade digital tem potencial de ajudar os países e acelerar
o desenvolvimento inclusivo, melhorando a prestação de serviços, aumentando a
inclusão financeira, reduzindo as desigualdades e ampliando o acesso a serviços
como saúde e seguridade social.
2.
Evita fraudes e perdas financeiras
Com a pandemia e a digitalização acelerada, a importância de uma
identidade digital segura ficou ainda mais evidente. Trabalho remoto, ensino
online, transações bancárias, emissão de documentos e teleconsultas médicas,
por exemplo, demandam sistemas mais seguros, capazes de verificar identidades e
validar certificados. E a tendência é de alta com o crescimento da Internet das
Coisas (IoT) e expansão da rede 5G.
3.
Gera eficiência e economia
Relatório da McKinsey realizado em sete países (incluindo o
Brasil) indica que a adoção de identidades digitais poderia gerar um valor
estimado em 13% do PIB até 2030. Além disso, os governos poderiam economizar
110 bilhões de horas de serviços e as empresas conseguiriam aumentar sua
eficiência, reduzindo custos, combatendo as fraudes de maneira efetiva e
poupando até US$ 1,6 trilhão com utilização de ID digital.
4.
Facilita a vida do cidadão
O “onlife[1]”
que vivemos hoje exige uma infinidade de senhas, cartões magnéticos, tokens[2],
chaves e crachás. Além de simplificar o dia a dia dos usuários, a identidade
digital única ainda aumenta a segurança de seus acessos e interações, incluindo
transações bancárias, assinatura de documento de impostos, reduzindo o risco de
perda de dinheiro e de reputação.
A vida hiperconectada de hoje em dia é bastante complexa, mas
pouco eficiente, especialmente no que diz respeito à segurança dos mais variados
tipos de acessos e transações. É necessário utilizar uma série de documentos
físicos de identificação, além de chaves, crachás e cartões, por exemplo. Ao
mesmo tempo, também somos obrigados a lidar com uma infinidade de senhas,
formulários e solicitações de informações online. Precisamos nos identificar
diversas vezes ao dia, para inúmeras atividades cotidianas: logar[3]
no computador, fazer uma transferência bancária, desbloquear o celular, usar
serviços via aplicativos ou fazer compra online, por exemplo. Mesmo assim, a
cada dois segundos uma pessoa é vítima de fraude no Brasil. Ou seja, é uma
conta que não fecha e que rouba tempo e energia do cidadão.
Nesse universo “figital[4]”,
que aboliu as fronteiras entre físico e digital, é preciso mais do que nunca
uma solução segura que facilite a vida, garantindo de forma inequívoca que cada
pessoa seja de fato quem ela diz ser. Essa inovação tem nome e é cada vez mais
utilizada no Brasil e no mundo: identidade digital ou simplesmente ID digital,
solução que de acordo com Fabiola Greve, diretora do instituto de Computadores
da Universidade Federal da Bahia (IC/UFBA), é a mola para a segurança dos
indivíduos e das organizações nessa nova era da web 3.0.
As projeções apoiam sua opinião. Globalmente, o mercado de soluções
de identidade digital deve altar de US$ 23,3 bilhões em 2021 para US$ 49,5 bilhões, segundo
estimativa da Research and Markets.
“No figital, é imprescindível conceder às pessoas, coisas e organizações uma
única identidade, que possa ser universal e atenda a todos os rigores de
segurança”, explica.
A ID digital nada mais é do que um mecanismo para a
identificação digital e segura de indivíduo, sem contato pessoal, que já vem
sendo utilizada para sustentar diversas plataformas digitais, serviços eletrônicos
e sistemas de pagamento digitais. “A ID digital é muito diferente de uma imagem
digital do RG ou CPF, porque reúne um conjunto de informações, dados,
documentos e comportamentos que garantem sua identificação no meio digital”,
explica Paulo Alencastro, cofundador da Unico[5],
primeira IDTech brasileira a oferecer soluções de identidade digital, como
biometria facial e admissão digital. Fundada em 2007 por Diego Martins, Rui
Jordão e Alencastro, a Unico tem
hoje como clientes mais de 800 empresas, entre os principais bancos e grandes
varejistas do Brasil.
BENEFÍCIOS DA ID
DIGITAL
A ID digital entrega benefícios tanto para os usuários quanto
para empresas e governos. Um dos principais, que vale para todos os envolvidos,
é a segurança. “Uma identidade digital confiável ajuda, acima de tudo, a
mitigar o problema de fraude de
identidade, que causa muitos prejuízos para a sociedade”, afirma Alencastro.
Para termos uma ideia do que ele está falando, apenas em 2021, a Unico evitou que mais de 1 milhão de
pessoas tivessem sua identidade fraudada, evitando um prejuízo estimado em R$
70 bilhões.
Essa segurança é fornecida por meio da verificação de uma série
de atributos, que geralmente mesclam dados biométricos faciais, que são o meio
mais seguro de identificação pessoal porque envolve características biológicas
únicas que só aquele indivíduo possui, com documentos oficiais e informações de
governos e instituições bancárias. “Na Unico,
o nível de acuracidade da identidade de cada pessoa depende de constantes
interações com nossos clientes. A cada contato, uma nova imagem é capturada e
confrontada com a nossa base, que devolve uma informação confirmando que a
pessoa é quem diz ser”, complementa Alencastro. “Não é algo específico em um
único momento, mas algo que acontece várias vezes por dia na vida das pessoas”.
Para empresas, pessoas e governos, a praticidade da ID digital
tem ainda outra vantagem clara. Ela oferece redução de custos operacionais ao
dispensar diversas etapas burocráticas de autenticação e vaivém de documentos e
formulários. Um estudo da McKinsey de 2019 apontou que a adoção da identidade
digital poderia ajudar a poupar cerca de 110 bilhões de horas por meio de
serviços de governo eletrônicos amplificados. Além disso, instituições poderiam
se beneficiar de melhorias no cadastro
de clientes, reduzindo custos em até 90%, e evitando fraudes, economizando até
US$ 1,6 trilhão globalmente.
A identidade digital também proporciona melhores experiências
para as pessoas, que não precisam perder tempo, energia ou até dinheiro em
processos lentos e ineficientes, estejam elas no papel de cidadão, cliente ou
funcionário.
Hoje, a principal tecnologia por trás da ID digital da Unico é um meio eficiente para
autenticação de indivíduos, como explica Alencastro. “A biometria facial que
utilizamos é prática, extremamente segura e ideal para o figital, porque pode
ser usado igualmente no ambiente digital, no físico”, afirma. Por mês, a Unico tem em média 25 milhões de
autenticações. Detalhe: a cada 67, uma é tentativa de fraude.
O ideal é que a identidade digital seja um documento de
identificação único utilizado globalmente em qualquer plataforma. “Ela deve
contemplar todo o conjunto de relações significativas que o indivíduo
estabelece com a sociedade”, afirma Fabíola. Isso quer dizer que, por exemplo,
sua profissão faria parte da sua identidade, assim como seus dados médicos e
financeiros , entre outros.
Também há a expectativa de que, com a tecnologia, cada pessoa
possa decidir para quem, quando e com qual finalidade quer disponibilizar suas
informações pessoais. “Considerando essa perspectiva, uma ID digital segura
será ainda mais imprescindível e os ganhos serão imensos, sobretudo na
facilidade de interação do indivíduo com os diversos ecossistemas, na oferta de
serviços por parte das várias organizações, e, claro, no respeito à privacidade
do cidadão e alinhamento às leis gerais de proteção de dados”, diz ela. “Ainda
não estamos nesse estágio, mas chegaremos lá.”
(Disponível em:
https://estudio.folha.uol.com.br/unico/2022/05/identidade-digital-e-chave-para-uma-vida-conectada-e-mais-segura.
Acesso em: 25 jul. de 2022.
ATENÇÃO! Use o caderno para
ampliar as respostas.
01.
Destaque duas estratégias
argumentativas utilizadas no texto. Em seguida, escreva esses dois fragmentos
no caderno e justifica a sua escolha.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
02.
A partir da ideia central
do texto que é anunciada na manchete, leia todo o conteúdo e explique a
existência ou ausência de um posicionamento crítico (que poderia aparecer de
forma implícita ou explícita).
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
03.
O que poderia ser
entendido como apelo utilitarista? Dê um exemplo com um fragmento e com a
devida justificativa.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
04.
O texto menciona quem terá a responsabilidade
pelo armazenamento dos dados? Na sequência, responda: caso não exista uma
regulamentação adequada, quais são as possíveis consequências para a sociedade
em geral?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
05.
No último parágrafo, que
tempo verbal (e modo) reforça (m) a ideia de “certeza” a partir do juízo de
valor implícito? Argumente.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
06.
Que justificativa pode ser
registrada com finalidade apelativa?
Que tempo verbal participa dessa circunstância?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
07.
Que benefícios poderiam
ser incluídos ao texto e, por outro lado, que críticas poderiam ser levantadas?
Justifique.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
[1] Nova experiência
de realidade hiperconectada na qual não faz mais sentido perguntar para
determinado sujeito se ele está on-line ou off-line.
[2] Dispositivo
eletrônico gerador de senhas.
[3] Ter acesso à
área reservada de um site ou programa de computador.
[4] Físico e digital
ao mesmo tempo.
[5] IDtech brasileira
especialista em identidade digital.
ARTIGO DE OPINIÃO
Trata-se
de um gênero discursivo cujo conteúdo tem a finalidade de convencer/ persuadir.
Por se tratar de uma produção do domínio discursivo jornalístico, o artigo de
opinião objetiva expor o ponto de vista do seu autor sobre assuntos relevantes
presentes nas dinâmicas sociodiscursivas. Assim sendo, o artigo de opinião
exige daquele que pretende redigi-lo conhecimento linguístico, conhecimento enciclopédico
e conhecimento de mundo.
Estruturação
Título:
traz a ideia central do assunto que será abordado.
Olho:
Torna mais claro a proposta analítica que será adotada.
1º. Parágrafo:
contextualização: tempo e espaço, pergunta retórica.
2º. Parágrafo:
análise com juízo de valor.
3º. Parágrafo:
possíveis respostas à pergunta que foi levantada, argumentos e explicações.
4º. Parágrafo:
análise do autor com retomada aos pontos que foram abordados. Aqui, o
articulista deverá defender a sua tese. Vale lembrar que, neste parágrafo, o
autor poderá retomar as questões levantadas.
Leia
as manchetes e as sugestões a seguir e redija um artigo de opinião.
Caso Archie
Battersbee: após batalha judicial por suporte de vida, morre menino de 12 anos
que ficou em coma após desafio on-line (O Globo, 6 de ago.
2022)
Sugestão 1: Morte de
menino de 12 anos levanta discussão sobre desafio do TikTok
Adolescentes procuram médicos em busca da aparência
ideal (O
Globo. 10 de abril de 2012)
Sugestão 2: Os
riscos dos Cosméticos e dos procedimentos cirúrgico estético na adolescência
1 em cada 4 adolescentes é viciado em internet, aponta estudo
Um reflexo da dependência tecnológica é a presença de
transtornos mentais associados
(Correio Braziliense, 13/10/2019)
Quatro em cada 10 adolescentes viciados em drogas começaram
com bebidas alcoólicas
Estudos e especialistas alertam que o consumo de bebidas
alcoólicas é cada vez mais precoce...
(Estado de Minas, 3/03/2015)
Sugestão 3: Drogas e
das bebibas alcoólica destroem adolescentes
Recomendação: Façam uso da modalidade escrita culta da língua
portuguesa.
03. LITERATURA NA ERA COLONIAL - INTERFACES SIMBÓLICAS
RESPONDA ÀS QUESTÕES DISCURSIVAS => POSTAGEM DO DIA 10/08/2022.
(EM13LP48PE) Identificar no macrossistema literário em língua portuguesa: assimilações, rupturas e permanências no processo de constituição da literatura brasileira, por meio da fruição e de significativas experiências de leitura, análise de obras de diferentes contextos, épocas, gêneros e autores(as), para perceber as diferenças e confluências de recursos estilísticos, estéticos, bem como os discursos de invisibilização ao longo da história, posicionando-se criticamente acerca deles
04. PLAYLIST
(EM13LP17) Elaborar roteiros para a produção de vídeos variados (vlog, videoclipe, videominuto, documentário etc.), apresentações teatrais, narrativas multimídia e transmídia, podcasts, playlists...
Aqui, focalizaremos as playlists.
05. FACT-CHECKING => VERDADE OU FAKE? => A partir do domínio discursivo jornalístico, apresente um roteiro de checagem de uma informação relevante. Em seguida, explicite as referências que você pesquisou.
(EM13LP39) Usar procedimentos de checagem de fatos noticiados e fotos publicadas (verificar/avaliar veículo, fonte, data e local da publicação, autoria URL, formatação; comparar diferentes fontes; consultar ferramentas e sites checadores etc.), de forma a combater a proliferação de notícias falsas (fake news).
06. POETRY SLAM => Conforme destaquei nas aulas presenciais, escrevam um poema que servirá de base para o nosso momento poético. Como salientei, iremos (re)significar a noção de slam para uma construção cooperativa.
(EM13LP20PE) Participar de e/ou promover práticas de compartilhamento de leitura/recepção de obras literárias/manifestações artísticas (como oficinas, clubes, batalhas de poesia/ slams...
07. SINOPSE => FILME, LIVRO OU PEÇA.
Neste tópico, daremos ênfase à síntese (relato breve).
(EM13LP29) Resumir e resenhar textos, por meio do uso de paráfrases, de marcas do discurso reportado e de citações, para uso em textos de divulgação de estudos e pesquisas.
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