quinta-feira, 18 de agosto de 2022

CHECKLIST - LINGUAGEM, LITERATURA E PRODUÇÃO DE TEXTO => III UNIDADE - 2022

 


01. LER E COMPREENDER 

(EM13LP02PE) Relacionar, em textos de diferentes tipologias, suportes e mídias, orais e escritos, os recursos coesivos e os operadores argumentativos empregados pelo autor, considerando a construção composicional e as especificidades do gênero, as condições de produção e as relações lógico-discursivas envolvidas (causa/efeito ou consequência; tese/argumentos; problema/solução; definição/exemplos etc.).

Identidade digital é chave para uma vida conectada e mais segura

Soluções que unificam os universos real e virtual ganham força ao eliminar senhas e aumentar a segurança para indivíduos e empresas

1.        Promove inclusão e gera mais oportunidades

Identidade digital tem potencial de ajudar os países e acelerar o desenvolvimento inclusivo, melhorando a prestação de serviços, aumentando a inclusão financeira, reduzindo as desigualdades e ampliando o acesso a serviços como saúde e seguridade social.

2.        Evita fraudes e perdas financeiras

Com a pandemia e a digitalização acelerada, a importância de uma identidade digital segura ficou ainda mais evidente. Trabalho remoto, ensino online, transações bancárias, emissão de documentos e teleconsultas médicas, por exemplo, demandam sistemas mais seguros, capazes de verificar identidades e validar certificados. E a tendência é de alta com o crescimento da Internet das Coisas (IoT) e expansão da rede 5G.

3.        Gera eficiência e economia

Relatório da McKinsey realizado em sete países (incluindo o Brasil) indica que a adoção de identidades digitais poderia gerar um valor estimado em 13% do PIB até 2030. Além disso, os governos poderiam economizar 110 bilhões de horas de serviços e as empresas conseguiriam aumentar sua eficiência, reduzindo custos, combatendo as fraudes de maneira efetiva e poupando até US$ 1,6 trilhão com utilização de ID digital.

4.        Facilita a vida do cidadão

O “onlife[1]” que vivemos hoje exige uma infinidade de senhas, cartões magnéticos, tokens[2], chaves e crachás. Além de simplificar o dia a dia dos usuários, a identidade digital única ainda aumenta a segurança de seus acessos e interações, incluindo transações bancárias, assinatura de documento de impostos, reduzindo o risco de perda de dinheiro e de reputação.

A vida hiperconectada de hoje em dia é bastante complexa, mas pouco eficiente, especialmente no que diz respeito à segurança dos mais variados tipos de acessos e transações. É necessário utilizar uma série de documentos físicos de identificação, além de chaves, crachás e cartões, por exemplo. Ao mesmo tempo, também somos obrigados a lidar com uma infinidade de senhas, formulários e solicitações de informações online. Precisamos nos identificar diversas vezes ao dia, para inúmeras atividades cotidianas: logar[3] no computador, fazer uma transferência bancária, desbloquear o celular, usar serviços via aplicativos ou fazer compra online, por exemplo. Mesmo assim, a cada dois segundos uma pessoa é vítima de fraude no Brasil. Ou seja, é uma conta que não fecha e que rouba tempo e energia do cidadão.

Nesse universo “figital[4]”, que aboliu as fronteiras entre físico e digital, é preciso mais do que nunca uma solução segura que facilite a vida, garantindo de forma inequívoca que cada pessoa seja de fato quem ela diz ser. Essa inovação tem nome e é cada vez mais utilizada no Brasil e no mundo: identidade digital ou simplesmente ID digital, solução que de acordo com Fabiola Greve, diretora do instituto de Computadores da Universidade Federal da Bahia (IC/UFBA), é a mola para a segurança dos indivíduos e das organizações nessa nova era da web 3.0.

As projeções apoiam sua opinião. Globalmente, o mercado de soluções de identidade digital deve altar de US$ 23,3 bilhões  em 2021 para US$ 49,5 bilhões, segundo estimativa da Research and Markets. “No figital, é imprescindível conceder às pessoas, coisas e organizações uma única identidade, que possa ser universal e atenda a todos os rigores de segurança”, explica.

A ID digital nada mais é do que um mecanismo para a identificação digital e segura de indivíduo, sem contato pessoal, que já vem sendo utilizada para sustentar diversas plataformas digitais, serviços eletrônicos e sistemas de pagamento digitais. “A ID digital é muito diferente de uma imagem digital do RG ou CPF, porque reúne um conjunto de informações, dados, documentos e comportamentos que garantem sua identificação no meio digital”, explica Paulo Alencastro, cofundador da Unico[5], primeira IDTech brasileira a oferecer soluções de identidade digital, como biometria facial e admissão digital. Fundada em 2007 por Diego Martins, Rui Jordão e Alencastro, a Unico tem hoje como clientes mais de 800 empresas, entre os principais bancos e grandes varejistas do Brasil.

BENEFÍCIOS DA ID DIGITAL

A ID digital entrega benefícios tanto para os usuários quanto para empresas e governos. Um dos principais, que vale para todos os envolvidos, é a segurança. “Uma identidade digital confiável ajuda, acima de tudo, a mitigar o problema de fraude  de identidade, que causa muitos prejuízos para a sociedade”, afirma Alencastro. Para termos uma ideia do que ele está falando, apenas em 2021, a Unico evitou que mais de 1 milhão de pessoas tivessem sua identidade fraudada, evitando um prejuízo estimado em R$ 70 bilhões.

Essa segurança é fornecida por meio da verificação de uma série de atributos, que geralmente mesclam dados biométricos faciais, que são o meio mais seguro de identificação pessoal porque envolve características biológicas únicas que só aquele indivíduo possui, com documentos oficiais e informações de governos e instituições bancárias. “Na Unico, o nível de acuracidade da identidade de cada pessoa depende de constantes interações com nossos clientes. A cada contato, uma nova imagem é capturada e confrontada com a nossa base, que devolve uma informação confirmando que a pessoa é quem diz ser”, complementa Alencastro. “Não é algo específico em um único momento, mas algo que acontece várias vezes por dia na vida das pessoas”.

Para empresas, pessoas e governos, a praticidade da ID digital tem ainda outra vantagem clara. Ela oferece redução de custos operacionais ao dispensar diversas etapas burocráticas de autenticação e vaivém de documentos e formulários. Um estudo da McKinsey de 2019 apontou que a adoção da identidade digital poderia ajudar a poupar cerca de 110 bilhões de horas por meio de serviços de governo eletrônicos amplificados. Além disso, instituições poderiam se beneficiar  de melhorias no cadastro de clientes, reduzindo custos em até 90%, e evitando fraudes, economizando até US$ 1,6 trilhão globalmente.

A identidade digital também proporciona melhores experiências para as pessoas, que não precisam perder tempo, energia ou até dinheiro em processos lentos e ineficientes, estejam elas no papel de cidadão, cliente ou funcionário.

Hoje, a principal tecnologia por trás da ID digital da Unico é um meio eficiente para autenticação de indivíduos, como explica Alencastro. “A biometria facial que utilizamos é prática, extremamente segura e ideal para o figital, porque pode ser usado igualmente no ambiente digital, no físico”, afirma. Por mês, a Unico tem em média 25 milhões de autenticações. Detalhe: a cada 67, uma é tentativa de fraude.

O ideal é que a identidade digital seja um documento de identificação único utilizado globalmente em qualquer plataforma. “Ela deve contemplar todo o conjunto de relações significativas que o indivíduo estabelece com a sociedade”, afirma Fabíola. Isso quer dizer que, por exemplo, sua profissão faria parte da sua identidade, assim como seus dados médicos e financeiros , entre outros.

Também há a expectativa de que, com a tecnologia, cada pessoa possa decidir para quem, quando e com qual finalidade quer disponibilizar suas informações pessoais. “Considerando essa perspectiva, uma ID digital segura será ainda mais imprescindível e os ganhos serão imensos, sobretudo na facilidade de interação do indivíduo com os diversos ecossistemas, na oferta de serviços por parte das várias organizações, e, claro, no respeito à privacidade do cidadão e alinhamento às leis gerais de proteção de dados”, diz ela. “Ainda não estamos nesse estágio, mas chegaremos lá.”

 (Disponível em: https://estudio.folha.uol.com.br/unico/2022/05/identidade-digital-e-chave-para-uma-vida-conectada-e-mais-segura. Acesso em: 25 jul. de 2022.

 

ATENÇÃO! Use o caderno para ampliar as respostas.

01.     Destaque duas estratégias argumentativas utilizadas no texto. Em seguida, escreva esses dois fragmentos no caderno e justifica a sua escolha.

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02.     A partir da ideia central do texto que é anunciada na manchete, leia todo o conteúdo e explique a existência ou ausência de um posicionamento crítico (que poderia aparecer de forma implícita ou explícita).

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03.     O que poderia ser entendido como apelo utilitarista? Dê um exemplo com um fragmento e com a devida justificativa.

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04.      O texto menciona quem terá a responsabilidade pelo armazenamento dos dados? Na sequência, responda: caso não exista uma regulamentação adequada, quais são as possíveis consequências para a sociedade em geral?

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05.     No último parágrafo, que tempo verbal (e modo) reforça (m) a ideia de “certeza” a partir do juízo de valor implícito? Argumente.

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06.     Que justificativa pode ser registrada com finalidade apelativa? Que tempo verbal participa dessa circunstância?

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07.     Que benefícios poderiam ser incluídos ao texto e, por outro lado, que críticas poderiam ser levantadas? Justifique.

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[1] Nova experiência de realidade hiperconectada na qual não faz mais sentido perguntar para determinado sujeito se ele está on-line ou off-line.

[2] Dispositivo eletrônico gerador de senhas.

[3] Ter acesso à área reservada de um site ou programa de computador.

[4] Físico e digital ao mesmo tempo.

[5] IDtech brasileira especialista em identidade digital.

02. PRODUÇÃO DE TEXTO: ARTIGO DE OPINIÃO

ARTIGO DE OPINIÃO                                                       

Trata-se de um gênero discursivo cujo conteúdo tem a finalidade de convencer/ persuadir. Por se tratar de uma produção do domínio discursivo jornalístico, o artigo de opinião objetiva expor o ponto de vista do seu autor sobre assuntos relevantes presentes nas dinâmicas sociodiscursivas. Assim sendo, o artigo de opinião exige daquele que pretende redigi-lo conhecimento linguístico, conhecimento enciclopédico e conhecimento de mundo.

Estruturação

Título: traz a ideia central do assunto que será abordado.

Olho: Torna mais claro a proposta analítica que será adotada.

1º. Parágrafo: contextualização: tempo e espaço, pergunta retórica.

2º. Parágrafo: análise com juízo de valor.

3º. Parágrafo: possíveis respostas à pergunta que foi levantada, argumentos e explicações.

4º. Parágrafo: análise do autor com retomada aos pontos que foram abordados. Aqui, o articulista deverá defender a sua tese. Vale lembrar que, neste parágrafo, o autor poderá retomar as questões levantadas.

Leia as manchetes e as sugestões a seguir e redija um artigo de opinião.

Caso Archie Battersbee: após batalha judicial por suporte de vida, morre menino de 12 anos que ficou em coma após desafio on-line (O Globo, 6 de ago. 2022)

Sugestão 1: Morte de menino de 12 anos levanta discussão sobre desafio do TikTok

Adolescentes procuram médicos em busca da aparência ideal (O Globo. 10 de abril de 2012)

Sugestão 2: Os riscos dos Cosméticos e dos procedimentos cirúrgico estético na adolescência

1 em cada 4 adolescentes é viciado em internet, aponta estudo

Um reflexo da dependência tecnológica é a presença de transtornos mentais associados

(Correio Braziliense, 13/10/2019)

 

Quatro em cada 10 adolescentes viciados em drogas começaram com bebidas alcoólicas

Estudos e especialistas alertam que o consumo de bebidas alcoólicas é cada vez mais precoce...

(Estado de Minas, 3/03/2015)

Sugestão 3: Drogas e das bebibas alcoólica destroem adolescentes

Recomendação: Façam uso da modalidade escrita culta da língua portuguesa.

03. LITERATURA NA ERA COLONIAL - INTERFACES SIMBÓLICAS 

RESPONDA ÀS QUESTÕES DISCURSIVAS => POSTAGEM DO DIA 10/08/2022. 

(EM13LP48PE) Identificar no macrossistema literário em língua portuguesa: assimilações, rupturas e permanências no processo de constituição da literatura brasileira, por meio da fruição e de significativas experiências de leitura, análise de obras de diferentes contextos, épocas, gêneros e autores(as), para perceber as diferenças e confluências de recursos estilísticos, estéticos, bem como os discursos de invisibilização ao longo da história, posicionando-se criticamente acerca deles

04. PLAYLIST

(EM13LP17) Elaborar roteiros para a produção de vídeos variados (vlog, videoclipe, videominuto, documentário etc.), apresentações teatrais, narrativas multimídia e transmídia, podcasts, playlists...

Aqui, focalizaremos as playlists.


05. FACT-CHECKING => VERDADE OU FAKE? => A partir do domínio discursivo jornalístico, apresente um roteiro de checagem de uma informação relevante. Em seguida, explicite as referências que você pesquisou. 

(EM13LP39) Usar procedimentos de checagem de fatos noticiados e fotos publicadas (verificar/avaliar veículo, fonte, data e local da publicação, autoria URL, formatação; comparar diferentes fontes; consultar ferramentas e sites checadores etc.), de forma a combater a proliferação de notícias falsas (fake news).

06. POETRY SLAM => Conforme destaquei nas aulas presenciais, escrevam um poema que servirá de base para o nosso momento poético. Como salientei, iremos (re)significar a noção de slam para uma construção cooperativa.

(EM13LP20PE) Participar de e/ou promover práticas de compartilhamento de leitura/recepção de obras literárias/manifestações artísticas (como oficinas, clubes, batalhas de poesia/ slams...

07. SINOPSE => FILME, LIVRO OU PEÇA.

Neste tópico, daremos ênfase à síntese (relato breve).

(EM13LP29) Resumir e resenhar textos, por meio do uso de paráfrases, de marcas do discurso reportado e de citações, para uso em textos de divulgação de estudos e pesquisas.

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