📖💁 VOCABULÁRIO DE APOIO PARA A AVALIAÇÃO
DESTE III BIMESTRE
Espoliação – “privação de bens ou de direitos legítimos por fraude ou violência” (HOUAISS, 2015, p. 412).
Adesão –
“ação de aderir” (HOUAISS, 2015, p. 20).
Alegar –
“apresentar (fatos, argumentos etc.) como defesa, justificativa, explicação de
algo” (HOUAISS, 2015, p. 39).
Performance – "atuação, desempenho, interpretação de ator em cinema, teatro ou televisão...” (HOUAISS,
2015, p. 723).
Adesão –
“ação de aderir” (HOUAISS, 2015, p. 20).
Truste – “fusão de empresas, sem perda de
autonomia jurídica, para assegurar o controle sobre o mercado e aumentar a
margem de lucro” (HOUAISS, 2015, p. 943).
Protocolar –
“registro de atos oficiais” (HOUAISS, 2015, p. 774).
Burlar –
“desrespeitar, transgredir...” (HOUAISS, 2015, p. 156).
Cláusula –
“cada um dos itens de um contrato, testamento etc.” (HOUAISS, 2015, p. 218).
Eufemismo –
“expressão que suaviza uma ideia desagradável, grosseira ou indecente” (HOUAISS,
2015, p. 428).
Imparcialidade –
“que não toma partido ao julgar” (HOUAISS, 2015, p. 524).
01. Relação entre produção literária da primeira metade da Era Colonial e o presente século: os interesses econômicos, a exploração do nativo, a extração de pau-brasil; Hans Staden; Terra Papagalli e Darcy Ribeiro.
02.
Telas de Cândido Portinari na interface
com as fotografias registradas por Sebastião Salgado (sobre o indígena).
03. A produção literária na Era Colonial: tratados, diários, gramática, "autos*" (Anchieta) etc. Relação entre presente e passado. Para isso, fizemos a interface temática entre textos do passado com manchetes recentes.
* "Gênero de teatro medieval, teatro ligado às festas do Natal" (HOUAISS, 2015, p. 105).
04.
Leitura crítica entre textos da esfera
jornalística com citações de autores dos campos da sociologia e da
antropologia (na sequência, vejam referências).
05.
Anúncio
publicitário: itens multimodais e componentes mórficos na produção de sentido.
06.
Texto da esfera jornalística. Uma abordagem
sobre léxico (ênfase em neologismos)
07.
A partir do texto, aplique os
conhecimentos de morfologia (estrutura das palavras) com finalidade semântica (sentido) e
pragmática (uso).
08.
Léxico, morfologia e produção de
sentido.
09.
Vocabulário: palavras comuns no domínio
discursivo jurídico. Nesse sentido, objetivamos aproximar os educandos do
sentido de palavras do campo semântico de textos normativos. Exemplos: burlar, incitar, petição, alegar, litígio, agravo, aditamento, deferido, homologar etc.
10.
Compreensão de sequências textuais (ou tipologias textuais) no plano textual. Aqui, privilegiamos a compreensão do léxico.
Las venas abiertas de
América Latina
“La lluvia que irriga a los centros del poder
imperialista ahora los vastos suburbios del sistema. Del mismo modo, y
simétricamente, el bienestar de nuestras clases dominantes – dominantes hacia
dentro, dominadas desde fuera – es la maldición de nuestra multitudes
condenadas a una vida de bestias de cargas” (GALEANO, 2004, p. 17).
“[...] não há talvez
fonte de informação mais segura que os livros de viagens de estrangeiros...”
(FREYRE, 2006, p. 47)
“Morriam de tristeza,
certos de que todo o futuro possível seria a negação mais horrível do passado”
(RIBEIRO, 2015, p. 34).
Hans Staden, que três
vezes foi levado a cerimônias de antropofagia e três vezes os índios se
recusaram a comê-lo, porque chorava e se sujava, pedindo clemência. Não se
comia covarde (RIBEIRO, 2015, p. 29).
“[...] não conhecia
doença doenças, além de coceiras e desvanecimentos por perda momentânea da
alma. A branquitude trazia da cárie dental à bexiga, a coqueluche, à
tuberculose e ao sarampo. Desencadeia-se, ali, desde a primeira hora, uma
guerra biológica implacável” Ribeiro
(2015, p. 37).
“O invasor, ao
contrário, vinha com as mãos cheias e as naus abarrotadas de machados, facas,
facões, canivetes, tesouras, espelhos e, também miçangas cristalizadas em cores
opalinas. Quanto índio se desembestou, enlouqueceu, contra outros índios e até
contra seu próprio povo, por amor dessas preciosidades! Não podendo
produzi-las, tiveram de encontrar e sofrer todos os modos de pagar seus preços,
na medida em que elas se tornaram indispensáveis” (RIBEIRO, 2015, p. 38).
“Para os colonos, os
índios eram um gado humano, cuja natureza, mais próxima de bicho que de gente,
só os recomendava à escravidão”
(RIBEIRO, 2015, p. 42).
“A curto ou longo
prazo, triunfaram os colonos, que usaram os índios como guias remadores,
lenhadores, caçadores e pescadores, criados domésticos, artesãos e sobretudo as
índias, como os ventres nos quais engendraram uma vasta prole mestiça, que
viera a ser, depois, o grosso da gente da terra: os brasileiros” (RIBEIRO,
2015, p. 42).
💁 Moinhos
de gastar gente
Os brasilíndios
“[...] índio para uso
próprio e para a venda, índios inumeráveis, que suprissem as suas necessidades
e se renovassem à medida que fossem sendo desgastados, índios que lhes abrissem
roças, caçassem, pescassem, cozinhassem, produzissem tudo o que comiam, usavam
ou vendiam, índios, peças de carga, que lhes carregassem toda a carga, ao longo
dos mais longos e ásperos caminhos” (RIBEIRO, 2015, p. 81).
Segundo Gomes (2019, p.
66) a etimologia da palavra escravo em língua portuguesa, em francês, esclave; schiavo, em italiano; sklave em alemão; ou slave, em inglês. Como pode ser visto,
todas elas derivam do latim slavus
que, nas palavras do autor, designaria os slavos,
ou seja, povos da região Bálcãs. Como o próprio autor explica, essas pessoas
habitavam no Leste da Europa, na parte sul da Rússia e às margens do Mar Negro.
O autor ainda revela que “os escravos geralmente eram pessoas brancas, de
cabelos loiros e olhos azuis” (GOMES, 2019, p. 66).
📖 Referências
FREYRE, Gilberto. Casa-grande & senzala: formação da família
brasileira sob o regime da economia patriarcal. São Paulo: Global, 2006.
GALEANO, Eduardo. Las venas abiertas de América Latina. Buenos
Aires, Argentina: Siglo XXI Editores, 2004.
GOMES, Laurentino. Escravidão: do primeiro leilão de
cativos em Portugal até a morte de Zumbi dos Palmares, volume 1. Rio de
Janeiro: Globo Livros, 2019.
RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro e o sentido do Brasil.
São Paulo: Global, 2015.
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