SEGUNDA GERAÇÃO; ULTRARROMANTISMO, GERAÇÃO BYRONIANA OU MAL DO SÉCULO
Como
vimos nas aulas da semana passada, a produção poética da SEGUNDA GERAÇÃO do
Romantismo foi denominada Ultrarromântica, Byroniana ou Mal do século. Essa última designação remete à epidemia de
TUBERCULOSE que assolou toda uma era.
Guardadas
as devidas proporções, bem como levando em conta o contexto histórico, fizemos
considerações sobre a doença como objeto de reflexão que liga o passado ao
presente. Assim, uma vez que o dia 24/3 reforça o alerta, pois é Dia Mundial de
Combate à Tuberculose, resolvemos salientar que o Ministério da Saúde elegeu 24 a 31, como Semana Nacional de
Mobilização e Luta Contra a Tuberculose para focalizar a importância de
erradicar a TUBERCULOSE.
A
esse propósito, explicamos que muitos dos poetas da SEGUNDA GERAÇÃO foram alcançados
por esse mal. Naquela época, a situação se mostrava mais preocupante, porque
não havia tratamento médico com os fármacos que temos hoje, pois, como se sabe,
a penicilina só foi descoberta pelo médico inglês Alexander Fleming, em 1922. Sem
perder de vista a questão da pandemia de Covid-19, que ainda tem afetado a
muitos, refletimos sobre o combate à TUBERCULOSE. Para se ter uma ideia, segundo
o Ministério da Saúde, mundialmente,
mais de 4.000 pessoas morrem por dia.
No
plano literário, Aluísio de Azevedo foi o exemplo mais emblemático de sua
geração, porquanto o autor de Lira dos Vinte Anos foi vítima fatal da
TUBERCULOSE (faleceu aos vinte anos). Podemos inferir que os sintomas da doença, à época, afetaram o
autor e a sua produção literária.
Hoje,
já existe prevenção (vacina BCG – Bacillus Calmette-Guérin). Além disso, há
tratamento, quando a doença é diagnosticada precocemente.
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