A primeira postagem com planejamento foi publicada neste blog: terça-feira, 28 de janeiro de 2020.
Edição: acréscimo, em 26/3/2020
"La simplicité est la barbarie de la pensée. La complexité est la civilisation des idées."
Edgar Morin
(A simplicidade é a barbárie do pensamento. A complexidade é a civilização das ideias)
......................................................................................Edição: acréscimo, em 26/3/2020
"La simplicité est la barbarie de la pensée. La complexité est la civilisation des idées."
Edgar Morin
(A simplicidade é a barbárie do pensamento. A complexidade é a civilização das ideias)
💁ENSINO MÉDIO - 2020
☟UNIDADE I - 2os. Anos
...................................................................................
➤LÍNGUA/LINGUAGEM
➤PRODUÇÃO DE TEXTO
ARTIGO DE OPINIÃO - enviarei as instruções em ocasião oportuna (Google Classroom).
DISSERTAÇÃO-ARGUMENTATIVA
☟UNIDADE I - 2os. Anos
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✍Estudem todo o material enviado através do Google Classroom 👀
®Leonardo Ferreira da Silva
➤LÍNGUA/LINGUAGEM
MORFOLOGIA - substantivo, adjetivo e artigo.
Aulas expositivas (dialogadas) com o uso da lousa (tópicos, exemplificações etc.)
➤LITERATURA
ROMANTISMO - origem, contexto histórico, características, produção literária etc.
PARTE 1 - conteúdo da aula expositiva (dialogada) com uso da lousa (tópicos e explicações)
PARTE 2 - conteúdo da aula expositiva (dialogada) com uso de slides (PowerPoint)
PARTE 2 - conteúdo da aula expositiva (dialogada) com uso de slides (PowerPoint)
☞Atenção! Estudem as questões comentadas da avaliação diagnóstica.
➤PRODUÇÃO DE TEXTO
NOTÍCIA
DISSERTAÇÃO-ARGUMENTATIVA
DISSERTAÇÃO-ARGUMENTATIVA
➤LEITURA, COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO
ESTUDO DO GÊNERO - conto, crônica, tirinha, anúncio, artigo de opinião etc.
✍Importante! Não esqueçam o LIVRO DIDÁTICO!
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💁ENSINO MÉDIOS - 2020
☟UNIDADE I - 3os. Anos
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®Leonardo Ferreira da Silva
✍Estudem todo o material enviado através do Google Classroom 👀
➤LÍNGUA/LINGUAGEM
SINTAXE DO PERÍODO SIMPLES - revisão sobre os termos da oração e concordância verbo-nominal.
➤LITERATURA
PRÉ-MODERNISMO - considerações iniciais, panorama histórico (contextualização), características e produção literária.
VANGUARDAS EUROPEIAS
PARTE 1 - conteúdo da aula expositiva (dialogada) com uso da lousa (tópicos e explicação)
PARTE 2 - conteúdo da aula expositiva (dialogada) com uso de slides (PowerPoint)
MODERNISMO
PARTE 1 - conteúdo da aula expositiva (dialogada) com uso da lousa (tópicos e explicações)
PARTE 2 - conteúdo da aula expositiva (dialogada) com uso de slides (PowerPoint)
PARTE 1 - conteúdo da aula expositiva (dialogada) com uso da lousa (tópicos e explicações)
PARTE 2 - conteúdo da aula expositiva (dialogada) com uso de slides (PowerPoint)
☞Atenção! Estudem as questões comentadas da avaliação diagnóstica.
➤PRODUÇÃO DE TEXTO
ARTIGO DE OPINIÃO - enviarei as instruções em ocasião oportuna (Google Classroom).
DISSERTAÇÃO-ARGUMENTATIVA
➤LEITURA, COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO
ESTUDO DO GÊNERO - notícia, reportagem, conto, crônica, artigo de opinião, anúncio publicitário, poema, entrevista etc.
☟ Continuação
Questão 1 - Assinale a alternativa em que aparece substantivos simples, respectivamente, concreto e abstrato:
🙋 A seguir, revisem alguns substantivos coletivos.
Acervo - de obras artísticas.
Antologia - de trechos literários ou textos escolhidos.
Arquipélago - de ilhas.
Assembleia - de pessoas reunidas com objetivo de um fim comum.
Observação: como expliquei na aula sobre acentuação, palavra paroxítona com ditongo aberto não receberá acento gráfico. É, portanto, o caso de assembleia.
Atlas - de mapas.
Banca - de examinadores.
Cardume - de peixes.
Clero - de sacerdotes.
Concílio - de bispos.
Congresso - de cientistas, de parlamentares.
Elenco - de artistas.
Enxame - de abelhas
Fauna - de todos os animais de uma região.
Flora - de vegetais de uma região.
Galeria - de objetos de arte.
Júri - de jurados.
Orquestra - de músicos.
Pinacoteca - de quadros.
Ramalhete - de flores.
Resma - de papel.
Súcia - de pessoas desonestas, de gente ordinária em geral.
Vocabulário - de palavras
🔃 Só para destacar alguns. No entanto, convém que o estudante aprofunde a pesquisa.
Exemplo: "O Chevrolet Camaro é o mais sofisticado da loja".
De inferioridade
Exemplo: "Este sistema de engrenagem é o menos eficiente ".
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Do ponto de vista na gramática normativa, o verbo concorda com o sujeito em número e pessoa. Em outras palavras, o verbo se "alinha harmonicamente" ao sujeito em número (singular ou plural) e em pessoa [1a. (eu, nós), 2a. (tu, vós) e 3a. (ele/ela, eles/elas)] com o sujeito.
Exemplos:
(Folha de S. Paulo, 24/3/2020)
®Leonardo Ferreira da Silva
No Rio, favelas esperam a chegada do vírus sem água e com aglomeração
(Folha de S. Paulo, 22/3/2020)
Observação: vale lembrar que os textos da esfera jornalística são mais monitorados, portanto a linguagem é tida como formal. Por essa razão, os editores adotam, na maioria dos casos, as regras da gramática normativa.
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OUTRAS REGRAS
Concordância do verbo com sujeito composto
A complexidade da língua/linguagem exige um estudo detalhado sobre certos usos em determinados gêneros. O sujeito composto, por exemplo, pode se manifestar em diferentes textos de forma a atender uma lógica específica. Assim, é imprescindível destacar, no plano ainda da gramática escolar, algumas dessas regras.
Acompanhem os exemplos a seguir:
🔺Em processo de construção...
☟ Acompanhem!
☟ Continua para os 3os. Anos
Ter mais e ter menos
Vários leitores me escreveram para acusar os "tempos modernos", em que ter é mais do que "ser". Hoje, o que temos nos define, à condição, claro de ostentá-lo o suficiente para que os outros saibam: constatando nossos "bens", eles reconheceriam nosso valor social.
Essa seria a razão da cobiça de todos e, em última instância, da facilidade com a qual todos nos tornamos criminosos. A partir dessa constatação, alguns de meus correspondentes tentam explicar uma diferença entre ricos e pobres em matéria de crime. O argumento básico funciona mais ou menos assim: 1) para ser alguém, na nossa sociedade, é preciso ter e ostentar bens; 2) quem vale menos na consideração social ( o desfavorecido, o excluído, o miserável) teria um anseio maior de conquistar aqueles bens que aumentariam seu valor aos olhos dos outros.
Em suma, precisamos ter para ser - e, se formos poco relevantes ou invisíveis socialmente, só poderemos querer ter mais e com mais urgência. À primeira vista, faz sentido. Mas, antes de desenvolver o raciocínio, uma palavra em defesa da modernidade.
Tudo bem, uma sociedade em que as diferenças são decididas pelo "ter" (vale mais quem tem mais) pode parecer um pouco sórdida. Acharíamos mais digna uma sociedade na qual valeria mais quem "é" melhor, não que acumulou mais riquezas.
O problema é que, em nosso passado recente, as sociedades organizadas pelo "ser" já existiram, e não foram exatamente sociedades para onde a gente voltaria alegremente - eu, ao menos, não gostaria de voltar para lá.
Geralmente, uma sociedade organizada pelo "ser" é uma sociedade imóvel. Por exemplo, no antigo regime, você poderia nascer nobre, perder todos os bens e sua família, inclusive a honra, e continuaria nobre, porque você já era nobre. Inversamente, você podia nascer numa sarjeta urbana e enriquecer pelo seu trabalho ou pela sua sabedoria, e nem por isso você se tornaria nobre, porque você o não o era. Ou seja, em matéria de mobilidade social, as sociedades nas quais o que importa é o "ser" são sociedades lentas, se não paradas, e as sociedades nas quais o que importa é o "ter" são sociedades nas quais a mudança é possível, se não encorajada.
É bom lembrar disso quando criticamos criticamos nossa "idolatria" consumista ou nossa vaidade. Podemos sonhar com uma sociedade organizada pelas qualidades supostamente intrínsecas a cada um (haveria os sábios, os generosos, os fortes etc.), mas a alternativa real a uma sociedade do "ter" são sociedades em que castas e dinastias exercem uma autoridade contra a qual o indivíduo não pode quase nada.
Voltemos agora à observação de que, numa sociedade do "ter" como a nossa, os que têm menos seriam, por assim dizer, famintos - e, portanto, propensos a qualquer custo. Eles recorreriam ao crime porque sua dignidade social depende desse "ter" - para eles, ter (como navegar) é preciso.
Agora, o combustível de uma sociedade de "ter" é uma mistura de cobiça com vaidade. Por cobiça, preferimos os bens materiais a nossas eventuais virtudes, mas essa cobiça está a serviço da vaidade. A riqueza que acumulamos não vale "em si", ela vale para ser vista e reconhecida pelos outros: é a inveja deles que afirma nossa desejada "superioridade". Em outras palavras, os bens que desejamos são indiferentes ; o que importa é o reconhecimento que esperamos receber graças a eles. Por consequência, nenhum bem pode nos satisfazer, e a insatisfação é parte integrante de nosso modelo cultural.
Não é que estejamos insatisfeitos porque nos falta alguma coisa (aí seria fácil, bastaria encontrá-la). Somos ( e não estamos) insatisfeitos porque o reconhecimento dos outros é imaterial, difícil de ser médio e nunca suficiente. A procura por bens é infinita ou, no mínimo, indefinida, como é indefinida a procura pelo reconhecimento dos outros.
Os bens que conquistamos (roubando ou não, tanto faz) não estabelecem nenhum "ser", apenas alimentam, por um instante, um olhar que gratificaria nossa vaidade. Não existe uma acumulação a partir da qual nós nos sentiríamos ao menos parcialmente acalmados em nossa busca por esse reconhecimento. Ao contrário, é provável que a cobiça e a vaidade cresçam com o ter. Ou seja, é bem possível que a tentação do crime seja maior para quem tem mais do que para quem tem menos.
A) nos tempos atuais, quem exibe bens materiais consegue obter mais vantagens e prestígio social.
B) os mais pobre desejam conquistar bens materiais a fim de atender as suas necessidades básicas.
C) quem recorre ao crime para obter bens deveria ter justificadas as suas ações ilegais, visto que apenas anseia por dignidade.
D) para se tornarem mais dignos, os cidadãos deveriam valorizar mais o "ser" do que o "ter".
E) a busca pelo "ter", na verdade" é uma busca pelo "ser" e está fadada ao fracasso, porque o "ser" é intangível.
A) a vontade de querer ter mais está relacionada a um desejo profundo de ser aceito pelo outro.
B) as sociedades que defendem o "ter" em detrimento do "ser" devem ser consideradas indignas.
C) as sociedades orientadas pelo "ser" costumam manter-se estagnadas, sem permitir a ascensão de outros membros.
D) o sonho de uma sociedade organizada, conforme as qualidades de seus membros, levaria à suspensão da 'idolatria consumista'.
E) a conquista de bens materiais é importante, porque permite que cheguemos ao que realmente importa: o "ser".
☟ Continua para os 3os. Anos
☟ Em dia com o ENEM
Questão 1 - Leia e responda:
As ideias
apresentadas no texto estruturam-se em torno de elementos que promovem o
encadeamento das ideias e a
progressão do tema abordado. A esse respeito, identifica-se no texto em questão
que:
Aguardem um pouco mais: em construção...
☟ Continua para os 3os. Anos
➤Pré-Modernismo
⏩ Contextualização
⏩Euclides da Cunha, Lima Barreto, Monteiro Lobato e Augusto dos Anjos.
➤Vanguardas europeias
✧Futurismo
✧Cubismo
✧Expressionismo
✧Dadaísmo
✧Surrealismo
➤Modernismo
✧Semana de Arte Moderna ⟿ aconteceu entre os dias 13 e 18 de fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo
➥Primeira fase ➯( de 1922 a 1930)
➥Segunda fase ➯(1930-1945)
🙋Sobre esta segunda fase, enviei para vocês um material sobre: O Quinze, de Rachel de Queiroz e o filme sobre Vidas Secas, de Graciliano Ramos (este último, através do Google Classroom).
Em construção ...
ESTUDO DO GÊNERO - notícia, reportagem, conto, crônica, artigo de opinião, anúncio publicitário, poema, entrevista etc.
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☟ Continuação
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💁 DETALHAMENTO DE CONTEÚDO - ENSINO MÉDIO - 2os. ANOS - 2020
I - BIMESTRE
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LÍNGUA/LINGUAGEM
🚶 Um passeio pela gramática...🚶
Edição: acréscimo, em 27/3/2020
®Leonardo
Ferreira da Silva
➤Substantivo – é a palavra variável em gênero
(masculino e feminino), número (singular e plural) e grau (aumentativo e
diminutivo) que nomeia os seres em geral.
Do ponto
de vista da gramática escolar, o substantivo pode ser:
1. Primitivo – quando não origina de outra
palavra do léxico da língua portuguesa.
Exemplos:
framboesa, livro, pirâmide etc.
2. Derivado – quando provém de outra palavra
do léxico da língua portuguesa.
Exemplos:
jornaleiro, ferreiro, olaria etc.
3. Simples – quando apresenta um radical.
Exemplos:
couve, gavião, pão etc.
4. Composto – quando a palavra é constituída
por dois ou mais radicais.
Exemplos: jararaca-de-cauda-branca, salário-família, lugar-comum etc.
Observação: neste item, é fundamental destacar as
regras do uso do hífen que estão presentes no Novo Acordo Ortográfico (implementado sem
obrigatoriedade em 2009 e que entrou em vigor em 1º. de fevereiro de 2016).
5. Comum – se a palavra designar de
maneira genérica seres da mesma espécie.
Exemplos:
carro, cidade, país, engenheiro etc.
6. Próprio – no caso, é usado para designar
um ser de modo particular, individualizado.
Exemplos:
Recife, França, Luís etc.
7. Concreto
– quando a palavra designa seres de existência independente.
Exemplos: casa, automóvel, alma, bruxa etc.
Atenção! São substantivos concretos seres fictícios ou imaginários, como: fada, saci e outros.
8. Abstrato – quando a palavra designa seres de existência dependente.
Exemplos: saudade, coragem, trabalho, beleza etc.
�Agora, professor Leonardo, como esse assunto pode ser explorado na avaliação?
☟ Acompanhem!
A) água, vinho
B) Pedro, Jesus
C) Pilatos, verdade
D) Lucas, abaixo-assinado
E) Olinda, alma
Comentário👀
Observem que "Pilatos" é substantivo concreto e "verdade" é substantivo abstrato. Portanto, nossa resposta é letra C. Para que não fiquem dúvidas, a palavra "alma" é um substantivo concreto.
®Leonardo
Ferreira da Silva
🙋 A seguir, revisem alguns substantivos coletivos.
Acervo - de obras artísticas.
Antologia - de trechos literários ou textos escolhidos.
Arquipélago - de ilhas.
Assembleia - de pessoas reunidas com objetivo de um fim comum.
Observação: como expliquei na aula sobre acentuação, palavra paroxítona com ditongo aberto não receberá acento gráfico. É, portanto, o caso de assembleia.
Atlas - de mapas.
Banca - de examinadores.
Cardume - de peixes.
Clero - de sacerdotes.
Concílio - de bispos.
Congresso - de cientistas, de parlamentares.
Elenco - de artistas.
Enxame - de abelhas
Fauna - de todos os animais de uma região.
Flora - de vegetais de uma região.
Galeria - de objetos de arte.
Júri - de jurados.
Orquestra - de músicos.
Pinacoteca - de quadros.
Ramalhete - de flores.
Resma - de papel.
Súcia - de pessoas desonestas, de gente ordinária em geral.
Vocabulário - de palavras
®Leonardo
Ferreira da Silva
➤Adjetivo – é a palavra variável em gênero
(masculino e feminino), número (singular e plural) e grau (comparativo e
superlativo) que caracteriza o substantivo, atribuindo-lhe qualidade, estado ou
modo de ser.
Entendamos,
agora, a flexão dos adjetivos:
➥Gênero:
1. Uniforme – professor jovem/ professora
jovem
2. Biforme – professor honesto/ professora honesta
➥Número
1.
Singular – estudante responsável
2.
Plural – estudantes responsáveis
🔃 Estudem o plural dos adjetivos compostos - farei alguns acréscimos
➥Grau
Comparativo
1.
Comparativo
igualdade
Exemplo: "O empregado é tão responsável quanto (ou como) o empregador".
Exemplo: "O empregado é tão responsável quanto (ou como) o empregador".
2.
Comparativo
de superioridade
Exemplo: "O computador que eu vi, mês passado, é mais eficiente que (ou do que) este do anúncio".
Exemplo: "O computador que eu vi, mês passado, é mais eficiente que (ou do que) este do anúncio".
3.
Comparativo
de inferioridade
Exemplo: "Esta série é menos interessante que (ou do que) uma sugerida hoje".
Exemplo: "Esta série é menos interessante que (ou do que) uma sugerida hoje".
Superlativo
1.
Superlativo
absoluto sintético
Exemplo: "Estes estudantes são inteligentíssimos".
Superlativo absoluto analítico
Exemplo: "A leitura de livros clássicos é muito relevante".
Exemplo: "Estes estudantes são inteligentíssimos".
Superlativo absoluto analítico
Exemplo: "A leitura de livros clássicos é muito relevante".
2.
Superlativo
relativo
De superioridadeExemplo: "O Chevrolet Camaro é o mais sofisticado da loja".
De inferioridade
Exemplo: "Este sistema de engrenagem é o menos eficiente ".
®Leonardo
Ferreira da Silva
🙋 Observem os adjetivos no grau superlativo absoluto sintético erudito:
Acre –
acérrimo
Áspero –
aspérrimo
Célebre
– celebérrimo
Doce –
dulcíssimo
Frio –
frigidíssimo
Pobre –
paupérrimo
®Leonardo Ferreira da Silva
🙋 Não para por aqui, acompanhem uma relação de adjetivos pátrios:
Amazonas
– amazonense
Buenos Aires
– buenairense ou portenho
Chipre –
cipriota
Egito –
egípcio
Espírito
Santo – capixaba
Jerusalém
– hierosolimitano
Marrocos
– marroquino
Minas
Gerais – mineiro
Pequim –
pequinês
Rio de
Janeiro (cidade) – carioca
Rio de
Janeiro (estado) – fluminense
São
Paulo (cidade) – paulistano
São
Paulo (estado) – paulista
Tirol
(Áustria) – tirolês
Três
Corações – tricordiano
®Leonardo
Ferreira da Silva
🙋 Em seguida, leiam as locuções
adjetivas com seus respectivos adjetivos correspondentes:
De abdômen – abdominal
De abelha – apícola
De aluno – discente
De boca – oral ou bucal (não confunda com “bocal” – embocadura)
De campo – rural
De chumbo – plúmbeo
De chuva – pluvial ou chuvoso
De
cidade – citadino (uso mais restrito) ou urbano
De
coração – cardíaco ou cordial
De
dinheiro – pecuniário
De
fábrica – fabril
De fêmur
– femoral (vejam que há uma mudança ortográfica)
De morte
– mortal ou letal
De pai –
paterno ou paternal
De peixe
– písceo
De pele
– epidérmico ou cutâneo
De
pescoço – cervical
De
professor – docente
De
raposa – vulpino
De rim –
renal
De rio –
fluvial
De selo
–filatélico
De selva
– silvestre
De sonho
– onírico
De touro
– taurino
De trigo
– tritíceo
De
umbigo – umbilical
De vaca
– vacum
De velho
– senil
De verão
– estival
De vidro - vítreo
De vidro - vítreo
®Leonardo Ferreira da Silva
...
�Agora, professor Leonardo, como esse assunto pode ser explorado na avaliação?
☟ Acompanhem!
Questão 2 - O desagradável da questão era vê-lo de mau humor depois da troca de turno.
Na frase acima, as palavras em destaque comportam-se, respectivamente, como:
A) substantivo, adjetivo, substantivo
B) adjetivo, advérbio, verbo
C) substantivo, adjetivo, verbo
D) substantivo, advérbio, substantivo
E) adjetivo, adjetivo, verbo
�Que tal aplicar a gramática ao texto?
Questão 3 - Leia a tira abaixo e responda:
A) Em primeiro lugar, em que consiste o humor da tira?
B) Qual a relevância do adjetivo presente no texto para a produção de sentido?
C) Explique a flexão de grau do adjetivo.
Questão 4 - Leia o anúncio a seguir:
A) Qual a importância dos itens multimodais* (cores, imagens, fontes etc.) para a produção de sentido neste anúncio?
B) No plano da semântica (significado), o que "super leves" pode significar?
C) Explique a relação entre as palavras: "(super)leves", "gostoso" e "saudável", para cumprir o objetivo da peça publicitária.
* Aprofundo este debate no meu livro: Linguagem visual: letramento, ensino e produção de sentido. Olinda: Livro Rápido, 2018.
Nostalgia do futuro
Em uma fazenda americana, nos anos 60, o garoto Frank Walker (Thomas Robinson) persegue o sonho de inventar uma engenhoca capaz de fazê-lo voar. O pai lhe dá uma bronca perder tempo com tal sandice. Seu primeiro teste revela-se um doloroso anticlímax. Nem por isso Frank desanima. "Não vou desistir nunca", diz. O filme de autoajuda contido na frase é uma premonição do gosto que restará na garganta do espectador ao fim de Tomorrowland (Estados Unidos, 2015). Na produção da Disney em cartaz no país, o personagem sonhador surge, já adulto, na pele de George Clooney, para narrar os estranhos fatos que se surgiram à apresentação de sua máquina na Feira Mundial de Nova York, em 1964. Na ocasião, o garoto é humilhado pelo chefe da comissão de novas invenções do evento. Nix (Hugh Laurie). Mas a enigmática menina Thena (Raffey Cassidy) vê tudo e percebe que está diante de alguém especial. O rumo da vida de Frank muda quando ela lhe dá de presente um item prosaico - um broche com a letra T. Ao passar em um brinquedo que parece saído dos parques de diversão da Disney, ele atravessa o portal para outra dimensão: na Tomorrowland do título, os cidadãos voam em versões modernosas de seu propulsor e aerotrens cruzam os ares em meio à selva de edifícios high-tech. Corta para o começo dos anos 2000. Filha de um engenheiro da Nasa ameaçado de perder o emprego com o ocaso da indústria espacial, a adolescente Casey Newton (Britt Robertson) vai para a cadeia após invadir a base de Cabo Canaveral, na Flórida. Por vias misteriosas, um broche como o de Frank cai em suas mãos. Da mesma forma que ocorrera com o garoto décadas antes, o artefato a transportará para a cidade futurista. Com um empurrão da mesma menina enigmática, Casey se conecta ao adulto Frank, ao lado de quem tentará impedir um cataclismo relacionado àquele mundo paralelo.
Tomorrowland deriva da ala futurista homônima que se pode visitar em vários parques da Disney - cujo espírito está na base do Epcot, em Orlando. A ideia de um futuro de arquitetura sinuosa e modalidades flamantes de transporte era fixação do fundador da companhia, Walt Disney (1901-1966). No momento em que seu primeiro parque está para completar sessenta anos, é curioso notar como envelheceu aquela noção de futuro - assim como tantas outras desde os livros do francês Júlio Verne, que descreviam, com as lentes do século XIX, um mundo por vir. Apesar do frenesi de videogame, Tomorrwland cheira a um compêndio de design retrô, com seus robôs e naves malucas. Como fica explícito em sua ode à era da corrida espacial, o filme expressa um paradoxo: a nostalgia do futuro. Até porque o futurismo dos parques da Disney foi assimilado na arquitetura pós-moderna de cidades como Dubai, Xangai ou Las Vegas. Disney, enfim, ajudou a moldar o mundo de hoje - só que, no processo, seu futurismo virou item de museu.
Na verdade, o componente nostálgico é um fator de empatia do filme. O deslize está em outro detalhe: a indecisão existencial. Tomorrowland fica a meio caminho entre a aventura juvenil e a distopia tecnológica à la Matrix. Para os jovens, a pirotecnia não compensará o enfado com tanto papo-cabeça - o que talvez explique por que a produção de 180 milhões de dólares decepcionou nas bilheterias americanas. para os adultos, a causa das frustrações será diversa: sob a casca futurista, há um artigo requintadíssimo - a mensagem edificante de que as pessoas não devem se deixar anestesiar diante da ameaça do aquecimento global e das guerras. Com essa conversa para robô dormir, nem os cabelos grisalhos de George Clooney fariam algum filme ter futuro.
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➥Origem/ origens
➥Contextualização
➥Características do Romantismo
Sentimentalismo
Subjetivismo
Evasão
Nacionalismo
Valorização da natureza
Liberdade formal
Idealização
➥Primeira geração - O Nacionalismo
Gonçalves Dias
Produção literária - a lírica gonçalvina
➥Segunda geração - mal do século
Álvares de Azevedo
Noite na taverna
Lira dos vinte anos
Casimiro de Abreu
Junqueira Freire
Fagundes Varela
➥Terceira geração - Condoreira
Castro Alves
Sousândrade (Joaquim de Sousa Andrade) - farei comentários sobre este autor, em breve!
"Era um sonho dantesco ... O tombadilho,
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☟ Acompanhem!
Questão 2 - O desagradável da questão era vê-lo de mau humor depois da troca de turno.
Na frase acima, as palavras em destaque comportam-se, respectivamente, como:
A) substantivo, adjetivo, substantivo
B) adjetivo, advérbio, verbo
C) substantivo, adjetivo, verbo
D) substantivo, advérbio, substantivo
E) adjetivo, adjetivo, verbo
Comentário👀
A palavra "desagradável" é um substantivo, porque aparece precedida por um determinante (ou seja, o artigo "o"). Na sequência, a palavra "mau" é um adjetivo, pois caracteriza o substantivo "humor" e, finalmente, a palavra "troca" é substantivo pelo fato de vir precedida por um artigo (note que o artigo "a" está contraído em: de + a = da. Então, a nossa resposta é letra A.
®Leonardo
Ferreira da Silva
�Que tal aplicar a gramática ao texto?
®Leonardo Ferreira da Silva
✍ Vamos começar por uma tirinha:
Questão 3 - Leia a tira abaixo e responda:
A) Em primeiro lugar, em que consiste o humor da tira?
B) Qual a relevância do adjetivo presente no texto para a produção de sentido?
C) Explique a flexão de grau do adjetivo.
✍ Sigamos, então, com um anúncio publicitário:
®Leonardo Ferreira da Silva
☞Registrem! A questão abaixo cumpre o item 2.1 do programa SSA - UPE 2: "gênero que se organiza em torno de recursos multimodais."
A) Qual a importância dos itens multimodais* (cores, imagens, fontes etc.) para a produção de sentido neste anúncio?
B) No plano da semântica (significado), o que "super leves" pode significar?
C) Explique a relação entre as palavras: "(super)leves", "gostoso" e "saudável", para cumprir o objetivo da peça publicitária.
* Aprofundo este debate no meu livro: Linguagem visual: letramento, ensino e produção de sentido. Olinda: Livro Rápido, 2018.
®Leonardo
Ferreira da Silva
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Edição: acréscimo, em 28/3/2020
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
🚶 Em busca do sentido...🚶
®Leonardo Ferreira da Silva
☟Em dia com a UPE -SSA - 2
Nostalgia do futuro
Tomorrowland deriva da ala futurista homônima que se pode visitar em vários parques da Disney - cujo espírito está na base do Epcot, em Orlando. A ideia de um futuro de arquitetura sinuosa e modalidades flamantes de transporte era fixação do fundador da companhia, Walt Disney (1901-1966). No momento em que seu primeiro parque está para completar sessenta anos, é curioso notar como envelheceu aquela noção de futuro - assim como tantas outras desde os livros do francês Júlio Verne, que descreviam, com as lentes do século XIX, um mundo por vir. Apesar do frenesi de videogame, Tomorrwland cheira a um compêndio de design retrô, com seus robôs e naves malucas. Como fica explícito em sua ode à era da corrida espacial, o filme expressa um paradoxo: a nostalgia do futuro. Até porque o futurismo dos parques da Disney foi assimilado na arquitetura pós-moderna de cidades como Dubai, Xangai ou Las Vegas. Disney, enfim, ajudou a moldar o mundo de hoje - só que, no processo, seu futurismo virou item de museu.
Na verdade, o componente nostálgico é um fator de empatia do filme. O deslize está em outro detalhe: a indecisão existencial. Tomorrowland fica a meio caminho entre a aventura juvenil e a distopia tecnológica à la Matrix. Para os jovens, a pirotecnia não compensará o enfado com tanto papo-cabeça - o que talvez explique por que a produção de 180 milhões de dólares decepcionou nas bilheterias americanas. para os adultos, a causa das frustrações será diversa: sob a casca futurista, há um artigo requintadíssimo - a mensagem edificante de que as pessoas não devem se deixar anestesiar diante da ameaça do aquecimento global e das guerras. Com essa conversa para robô dormir, nem os cabelos grisalhos de George Clooney fariam algum filme ter futuro.
Marcelo Marthe. Veja, ed. 2429, ano 48, no. 23, 10 de jun. 2015. p. 110-111. Adaptado.
®Leonardo Ferreira da Silva
Farei comentários, em breve!®Leonardo Ferreira da Silva
Questão 1 - Com base nos elementos textuais e discursivos do Texto (Nostalgia do futuro) , é CORRETO afirmar que o seu propósito comunicativo é, fundamentalmente:
A) apresentar um resumo da história que compõe o enredo do filme Tomorrowland, para que o leitor tome conhecimento do tema abordado.
B) divulgar o filme Tomorrowland, a fim de atrair aos cinemas um grande contingente de espectadores de um perfil especializado.
C) emitir, para um público especializado, uma opinião técnica sobre Tomorrowland, capaz de influenciar a produção cinematográfica.
D) fazer a análise crítica de um objeto cultural (um filme), de modo a destacar suas características narrativas e qualificá-lo técnica e esteticamente.
E) trazer informações para o público leitor da revista acerca da história dos parques da Disney e do seu fundador, e também anunciar o lançamento do filme Tomorrowland.
Questão 2 - Outro elemento essencialmente narrativo é a marcação da passagem do tempo. No texto (Nostalgia do futuro), a marcação do tempo leva em conta o gênero da narrativa no seguinte trecho:
A) "nos anos 60" (1o. parágrafo).
B) "Na ocasião" (1o. parágrafo).
C) "Corta para o início dos anos 2000" (1o. parágrafo).
D) "décadas antes" (1o. parágrafo).
E) "No momento em que" (2o. parágrafo).
Questão 2 - Outro elemento essencialmente narrativo é a marcação da passagem do tempo. No texto (Nostalgia do futuro), a marcação do tempo leva em conta o gênero da narrativa no seguinte trecho:
A) "nos anos 60" (1o. parágrafo).
B) "Na ocasião" (1o. parágrafo).
C) "Corta para o início dos anos 2000" (1o. parágrafo).
D) "décadas antes" (1o. parágrafo).
E) "No momento em que" (2o. parágrafo).
®Leonardo Ferreira da Silva
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LITERATURA BRASILEIRA
®Leonardo Ferreira da Silva
🚶 Caminhos da literatura...🚶
➤Romantismo ➥Origem/ origens
➥Contextualização
➥Características do Romantismo
Sentimentalismo
Subjetivismo
Evasão
Nacionalismo
Valorização da natureza
Liberdade formal
Idealização
➥Primeira geração - O Nacionalismo
Gonçalves Dias
Produção literária - a lírica gonçalvina
➥Segunda geração - mal do século
Álvares de Azevedo
Noite na taverna
Lira dos vinte anos
Casimiro de Abreu
Junqueira Freire
Fagundes Varela
➥Terceira geração - Condoreira
Castro Alves
Sousândrade (Joaquim de Sousa Andrade) - farei comentários sobre este autor, em breve!
®Leonardo Ferreira da Silva
�Agora, professor Leonardo, como esse assunto pode ser explorado na avaliação?
☟ Acompanhem!
☟ Acompanhem!
®Leonardo Ferreira da Silva
Questão 1 - Leia
e responda:"Era um sonho dantesco ... O tombadilho,
Que das
luzernas avermelha o brilho,
Em
sangue a se banhar ...”
A) Por
que Castro Alves é chamado condoreiro?
B) De
que obra são extraídos os versos acima?
Questão 2 - Quais
as características românticas que se opõem, respectivamente, às seguintes
características clássicas: objetivismo, linguagem erudita, paganismo, uso da
razão?
Questão 3 - A
produção de Álvares de Azevedo é, no Brasil, a maior expressão:
A) Do culto à natureza
B) Do cientificismo
C) Da arte pela arte
D) Do culto ao "bom selvagem"
E) Do mal do século
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A) Do culto à natureza
B) Do cientificismo
C) Da arte pela arte
D) Do culto ao "bom selvagem"
E) Do mal do século
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☟ Continua para os 3os. Anos
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💁 DETALHAMENTO DE CONTEÚDO - ENSINO MÉDIO - 3os. ANOS - 2020
I - BIMESTRE
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LÍNGUA/LINGUAGEM
®Leonardo Ferreira da Silva
🚶 Um passeio pela gramática...🚶
🚶 Um passeio pela gramática...🚶
Acréscimo em 25/3/2020
➤CONCORDÂNCIA VERBALDo ponto de vista na gramática normativa, o verbo concorda com o sujeito em número e pessoa. Em outras palavras, o verbo se "alinha harmonicamente" ao sujeito em número (singular ou plural) e em pessoa [1a. (eu, nós), 2a. (tu, vós) e 3a. (ele/ela, eles/elas)] com o sujeito.
Exemplos:
Coronavírus: Congresso e governo dos EUA chegam a acordo por pacote de US$ 2 tri
(Estadão, 25/3/2020)
Comentário👀
Nesta manchete, o verbo "chegaram" concorda na 3a. pessoa do plural com o sujeito composto "Congresso e governo dos EUA" (observe que o sujeito composto "Congresso e governo dos EUA" equivale ao pronome "eles", portanto o verbo se harmoniza com essa ideia de 3a. pessoa do plural)
®Leonardo
Ferreira da Silva
Coronavírus: montadoras do Brasil se preparam para produzir respiradores
(O Globo, 25/3/2020)
Comentário👀
Neste outro exemplo, o verbo "preparam" concorda com o sujeito "montadoras do Brasil". Como pode ser visto, o verbo fica na 3a. pessoa do plural tal qual o sujeito "montadoras do Brasil", que se encontra na 3a. pessoa do plural.
®Leonardo
Ferreira da Silva
Olimpíada é adiada para 2021(Folha de S. Paulo, 24/3/2020)
Comentário👀
Aqui, o verbo "é" permanece na 3a. pessoa do singular para assentir com o sujeito "Olimpíada", que também está na 3a. pessoa do singular (o sujeito "Olimpíada" equivale ao pronome "ela").®Leonardo Ferreira da Silva
No Rio, favelas esperam a chegada do vírus sem água e com aglomeração
(Folha de S. Paulo, 22/3/2020)
Comentário👀
Este exemplo é interessante, porque há um adjunto adverbial de lugar deslocado. Em casos como o da manchete em análise, existem aqueles que têm dificuldade de encontrar o sujeito, logo, inevitavelmente, muitos se deparam com esse impedimento de estabelecer a concordância. Assim sendo, depois que localizado o sujeito "favelas", fica mais fácil entender que o verbo "esperam" concorda com tal sujeito na 3a. pessoa do plural. Então, reitero, fica compreensível que o verbo "esperam" assume a 3a. pessoa do plural para se "adequar harmônica e solidariamente" ao sujeito "favelas". Observação: vale lembrar que os textos da esfera jornalística são mais monitorados, portanto a linguagem é tida como formal. Por essa razão, os editores adotam, na maioria dos casos, as regras da gramática normativa.
®Leonardo
Ferreira da Silva
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OUTRAS REGRAS
Concordância do verbo com sujeito composto
A complexidade da língua/linguagem exige um estudo detalhado sobre certos usos em determinados gêneros. O sujeito composto, por exemplo, pode se manifestar em diferentes textos de forma a atender uma lógica específica. Assim, é imprescindível destacar, no plano ainda da gramática escolar, algumas dessas regras.
Acompanhem os exemplos a seguir:
🔺Em processo de construção...
Edição: acréscimo, em 29/3/2020
®Leonardo Ferreira da Silva
�Agora, professor Leonardo, como esse assunto pode ser explorado na avaliação?®Leonardo Ferreira da Silva
Atenção! A questão a seguir exigirá do estudante o conhecimento de concordância verbo-nominal.
®Leonardo Ferreira da Silva
Questão
1 – Responda:
I –
Todos estavam meios cansados, porque já era meio-dia e meia e fazia muito
calor.
II –
Fazem trinta anos que nos conhecemos.
III –
Nenhum dos presentes à festa souberam dizer se houveram tiros dentro ou fora da
casa durante o assalto.
Quanto à
concordância verbo-nominal, assinale:
A)
Se
apenas I está correta.
B)
Se
apenas II e III estão corretas.
C)
Se
todas estão corretas.
D)
Se
apenas II está correta.
E)
Se
todas estão incorretas.
®Leonardo Ferreira da Silva
Questão
2 – Algumas construções do português, apesar de descritas pelas gramáticas
tradicionais, não são sempre utilizadas pelos falantes.
I.
Esqueceram-me
meus primeiros anos em Belo Horizonte.
II.
Custa-me
crer que ela pense dessa forma.
III.
Fazem
três anos que não nos vemos.
A)
Todos
os períodos atendem à gramática normativa vigente.
B)
Nenhum
dos períodos atende à gramática normativa vigente.
C)
Somente
os períodos I e II atendem à gramática normativa vigente.
D)
Somente
os períodos I e III atendem à gramática normativa vigente.
E)
Apenas
o período III atende à gramática normativa vigente.
®Leonardo Ferreira da Silva
Questão
3 – Indique a alternativa que não está de acordo com a gramática escolar:
A)
Deram
duas horas.
B)
Tinha
soado seis horas.
C)
O
relógio deu duas horas.
D)
Bateu
uma hora.
E)
O
sino bateu duas horas
®Leonardo Ferreira da Silva
Questão
4 – Assinale a opção em que a lacuna pode ser preenchida por qualquer das duas
formas verbais indicadas entre parênteses:
A)
Um
dos seus sonhos _____ morrer na terra natal. (era/eram)
B)
Aqui
não ____ os sítios onde eu brincava (existe/existem)
C)
Uma
porção de sabiás ____ na laranjeira. (cantava/cantavam)
D)
Não
____ em minha terra belezas naturais. (falta/faltam)
E)
Sou
eu que ____ viver ouvindo o canto do sabiá (quero/quer)
®Leonardo Ferreira da Silva
Questão
5 – Assinale a alternativa que não segue às exigências da gramática escolar:
A)
Os
Lusíadas imortalizaram Camões.
B)
Quais
de vós ireis à sala?
C)
Quem
de nós pagará as despesas?
D)
Fomos
nós quem se responsabilizou.
E)
Outrora
poderia existir opiniões diferentes sobre o assunto.
☟ Continua para os 3os. Anos
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Edição: acréscimo, em 28/3/2020
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
🚶 Em busca do sentido...🚶
®Leonardo Ferreira da Silva
☟Em dia com a UPE -SSA - 3
Ter mais e ter menos
Vários leitores me escreveram para acusar os "tempos modernos", em que ter é mais do que "ser". Hoje, o que temos nos define, à condição, claro de ostentá-lo o suficiente para que os outros saibam: constatando nossos "bens", eles reconheceriam nosso valor social.
Essa seria a razão da cobiça de todos e, em última instância, da facilidade com a qual todos nos tornamos criminosos. A partir dessa constatação, alguns de meus correspondentes tentam explicar uma diferença entre ricos e pobres em matéria de crime. O argumento básico funciona mais ou menos assim: 1) para ser alguém, na nossa sociedade, é preciso ter e ostentar bens; 2) quem vale menos na consideração social ( o desfavorecido, o excluído, o miserável) teria um anseio maior de conquistar aqueles bens que aumentariam seu valor aos olhos dos outros.
Em suma, precisamos ter para ser - e, se formos poco relevantes ou invisíveis socialmente, só poderemos querer ter mais e com mais urgência. À primeira vista, faz sentido. Mas, antes de desenvolver o raciocínio, uma palavra em defesa da modernidade.
Tudo bem, uma sociedade em que as diferenças são decididas pelo "ter" (vale mais quem tem mais) pode parecer um pouco sórdida. Acharíamos mais digna uma sociedade na qual valeria mais quem "é" melhor, não que acumulou mais riquezas.
O problema é que, em nosso passado recente, as sociedades organizadas pelo "ser" já existiram, e não foram exatamente sociedades para onde a gente voltaria alegremente - eu, ao menos, não gostaria de voltar para lá.
Geralmente, uma sociedade organizada pelo "ser" é uma sociedade imóvel. Por exemplo, no antigo regime, você poderia nascer nobre, perder todos os bens e sua família, inclusive a honra, e continuaria nobre, porque você já era nobre. Inversamente, você podia nascer numa sarjeta urbana e enriquecer pelo seu trabalho ou pela sua sabedoria, e nem por isso você se tornaria nobre, porque você o não o era. Ou seja, em matéria de mobilidade social, as sociedades nas quais o que importa é o "ser" são sociedades lentas, se não paradas, e as sociedades nas quais o que importa é o "ter" são sociedades nas quais a mudança é possível, se não encorajada.
É bom lembrar disso quando criticamos criticamos nossa "idolatria" consumista ou nossa vaidade. Podemos sonhar com uma sociedade organizada pelas qualidades supostamente intrínsecas a cada um (haveria os sábios, os generosos, os fortes etc.), mas a alternativa real a uma sociedade do "ter" são sociedades em que castas e dinastias exercem uma autoridade contra a qual o indivíduo não pode quase nada.
Voltemos agora à observação de que, numa sociedade do "ter" como a nossa, os que têm menos seriam, por assim dizer, famintos - e, portanto, propensos a qualquer custo. Eles recorreriam ao crime porque sua dignidade social depende desse "ter" - para eles, ter (como navegar) é preciso.
Agora, o combustível de uma sociedade de "ter" é uma mistura de cobiça com vaidade. Por cobiça, preferimos os bens materiais a nossas eventuais virtudes, mas essa cobiça está a serviço da vaidade. A riqueza que acumulamos não vale "em si", ela vale para ser vista e reconhecida pelos outros: é a inveja deles que afirma nossa desejada "superioridade". Em outras palavras, os bens que desejamos são indiferentes ; o que importa é o reconhecimento que esperamos receber graças a eles. Por consequência, nenhum bem pode nos satisfazer, e a insatisfação é parte integrante de nosso modelo cultural.
Não é que estejamos insatisfeitos porque nos falta alguma coisa (aí seria fácil, bastaria encontrá-la). Somos ( e não estamos) insatisfeitos porque o reconhecimento dos outros é imaterial, difícil de ser médio e nunca suficiente. A procura por bens é infinita ou, no mínimo, indefinida, como é indefinida a procura pelo reconhecimento dos outros.
Os bens que conquistamos (roubando ou não, tanto faz) não estabelecem nenhum "ser", apenas alimentam, por um instante, um olhar que gratificaria nossa vaidade. Não existe uma acumulação a partir da qual nós nos sentiríamos ao menos parcialmente acalmados em nossa busca por esse reconhecimento. Ao contrário, é provável que a cobiça e a vaidade cresçam com o ter. Ou seja, é bem possível que a tentação do crime seja maior para quem tem mais do que para quem tem menos.
Contardo Calligaris. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2015/05/1634384-ter-mais-e-ter-menos.shtml. Acesso em: 27/6/15. Adaptado.
®Leonardo Ferreira da Silva
Questão 1 - O autor do texto (Ter mais e ter menos) defende, fundamentalmente, a ideia de que:A) nos tempos atuais, quem exibe bens materiais consegue obter mais vantagens e prestígio social.
B) os mais pobre desejam conquistar bens materiais a fim de atender as suas necessidades básicas.
C) quem recorre ao crime para obter bens deveria ter justificadas as suas ações ilegais, visto que apenas anseia por dignidade.
D) para se tornarem mais dignos, os cidadãos deveriam valorizar mais o "ser" do que o "ter".
E) a busca pelo "ter", na verdade" é uma busca pelo "ser" e está fadada ao fracasso, porque o "ser" é intangível.
®Leonardo Ferreira da Silva
Questão 2 - Para desconstruir a ideia amplamente difundida de que "vale mais quem 'é' melhor, não quem acumula mais riquezas", o autor utiliza o seguinte argumento:A) a vontade de querer ter mais está relacionada a um desejo profundo de ser aceito pelo outro.
B) as sociedades que defendem o "ter" em detrimento do "ser" devem ser consideradas indignas.
C) as sociedades orientadas pelo "ser" costumam manter-se estagnadas, sem permitir a ascensão de outros membros.
D) o sonho de uma sociedade organizada, conforme as qualidades de seus membros, levaria à suspensão da 'idolatria consumista'.
E) a conquista de bens materiais é importante, porque permite que cheguemos ao que realmente importa: o "ser".
☟ Continua para os 3os. Anos
Edição: acréscimo, em 29/3/2020
®Leonardo Ferreira da Silva
Apesar de
Não
lembro quem disse que a gente gosta de uma pessoa não por causa de, mas apesar
de. Gostar daquilo que é gostável é fácil: gentileza, bom humor, inteligência,
simpatia, tudo isso a gente tem em estoque na hora em que conhece uma pessoa e
resolve conquistá-la. Os defeitos ficam guardadinhos nos primeiros dias e s
então, com a convivência, vão saindo do esconderijo e revelando-se no dia a
dia. Você então descobre que ele não é apenas gentil e doce, mas também um
tremendo casca-grossa quando trata os próprios funcionários. E ela não é apenas
segura e determinada, mas uma chorona que passa 20 dias por mês com TPM. E que
ele ronca, e que ela diz palavrão demais, e que ele é supersticioso por
bobagens, e que ela enjoa na estrada, e que ele não gosta de criança, e que ela
não gosta de cachorro, e agora? Agora, convoquem o amor para resolver essa
encrenca. MEDEIROS, M. Revista O Globo, n. 790, 12 jun. 2011
(adaptado).
Há
elementos de coesão textual que retomam informações no texto e outros que as
antecipam. Nos trechos, o elemento de coesão sublinhado que antecipa uma
informação do texto é:
A) “Gostar daquilo que é gostável é
fácil [...]”.
B) “[...] tudo isso a gente tem em estoque
[...]”.
C) “[...] na hora em que conhece uma
pessoa[...]”.
D) “[...] resolve conquistá-la.”
E) “[...] para resolver essa encrenca.”
.....
®Leonardo Ferreira da Silva
.
Questão 2 - Leia e responda:
Questão 3 - Leia e responda:
“Ela é muito diva!”, gritou a moça aos amigos, com uma câmera na mão. Era a quinta edição da Campus Party, a feira deinternet que acontece anualmente em São Paulo, na última terça-feira, 7. A diva em questão era a cantora de tecnobrega Gaby Amarantos, a “Beyoncé do Pará”. Simpática, Gaby sorriu e posou pacientemente para todos os cliques. Pouco depois, o rapper Emicida, palestrante ao lado da paraense e do também rapper MV Bill, viveria a mesma tietagem. Se cenas como essa hoje em dia fazem parte do cotidiano de Gaby e Emicida, ambos garantem que isso se deve à dimensão que suas carreiras tomaram através da internet — o sucesso na rede era justamente o assunto da palestra. Ambos vieram da periferia e são marcados pela disponibilização gratuita ou a preços muito baixos de seus discos, fenômeno que ampliou a audiência para além dos subúrbios paraenses e paulistanos. A dupla até já realizou uma apresentação em conjunto, no Beco 203, casa de shows localizada no Baixo Augusta, em São Paulo, frequentada por um público de classe média alta. Disponível em: www.cartacapital.com.br. Acesso em: 28 fev. 2012 (adaptado)
Certa vez, eu jogava
uma partida de sinuca, e só havia a bola sete na mesa. De modo que a mastiguei
lentamente saboreando-lhe os bocados com prazer. Refiro-me à refeição que havia
pedido ao garçom. Dei-lhe duas tacadas na cara. Estou me referindo à bola. Em
seguida, saí montando nela e a égua, de que estou falando agora, chegou
calmamente à fazenda de minha mãe. Fui encontrá-la morta na mesa, meu irmão
comia-lhe uma perna com prazer e ofereceu-me um pedaço: “Obrigado”, disse eu,
“já comi galinha no almoço”. Logo em seguida, chegou minha mulher e deu-me na
cara. Um beijo, digo. Dei-lhe um abraço. Fazia calor. Daí a pouco minha camisa
estava inteiramente molhada. Refiro-me a que estava na corda secando, quando começou
a chover. Minha sogra apareceu para apanhar a camisa. Não tive remédio senão
esmagá-la com o pé. Estou falando da barata que ia trepando na cadeira.
Malaquias, meu primo, vivia com uma velha de oitenta anos. A velha era sua avó,
esclareço. Malaquias tinha dezoito filhos, mas nunca se casou. Isto é, nunca se
casou com uma mulher que durasse mais de um ano. Agora, sentado à nossa frente,
Malaquias fura o coração com uma faca. Depois corta as pernas e o sangue do
porco enche a bacia. Nos bons tempos passeávamos juntos. Eu tinha um carro.
Malaquias tinha uma namorada. Um dia rolou a ribanceira. Me refiro a Malaquias.
Entrou pela pretoria adentro arrebentando porta e parou resfolegante junto do
juiz pálido de susto. Me refiro ao carro. E a Malaquias.
FERNANDES,
M. Trinta anos de mim mesmo. São Paulo: Abril Cultural, 1973
Nesse
texto o autor reorienta o leitor no processo de leitura, usando como recurso
expressões como “refiro-me/me refiro”, “estou me referindo”, “de que estou
falando agora”, “digo”, “estou falando da”, “esclareço”, “isto é”. Todas elas
são expressões linguísticas introdutoras de paráfrases, que servem para:
A) confirmar
B) contradizer
C) destacar
D) retificar
E) sintetizar
...
A) confirmar
B) contradizer
C) destacar
D) retificar
E) sintetizar
...
®Leonardo Ferreira da Silva
Questão 3 - Leia e responda:
“Ela é muito diva!”, gritou a moça aos amigos, com uma câmera na mão. Era a quinta edição da Campus Party, a feira deinternet que acontece anualmente em São Paulo, na última terça-feira, 7. A diva em questão era a cantora de tecnobrega Gaby Amarantos, a “Beyoncé do Pará”. Simpática, Gaby sorriu e posou pacientemente para todos os cliques. Pouco depois, o rapper Emicida, palestrante ao lado da paraense e do também rapper MV Bill, viveria a mesma tietagem. Se cenas como essa hoje em dia fazem parte do cotidiano de Gaby e Emicida, ambos garantem que isso se deve à dimensão que suas carreiras tomaram através da internet — o sucesso na rede era justamente o assunto da palestra. Ambos vieram da periferia e são marcados pela disponibilização gratuita ou a preços muito baixos de seus discos, fenômeno que ampliou a audiência para além dos subúrbios paraenses e paulistanos. A dupla até já realizou uma apresentação em conjunto, no Beco 203, casa de shows localizada no Baixo Augusta, em São Paulo, frequentada por um público de classe média alta. Disponível em: www.cartacapital.com.br. Acesso em: 28 fev. 2012 (adaptado)
A) a expressão “pouco depois”, em “Pouco depois,
o rapper Emicida”, indica permanência de estado de coisas no mundo.
B) o vocábulo “também”, em “e também
rapper MV Bill”, retoma coesivamente a expressão “o rapper Emicida”.
C) o conectivo “se”, em “Se cenas
como essa”, orienta o leitor para conclusões contrárias a uma ideia
anteriormente apresentada.
D) O pronome indefinido “isso”, em
“isso se deve”, marca uma remissão a ideias do texto.
E) as expressões “a cantora de
tecnobrega Gaby Amarantos, a ‘Beyoncé do Pará'", “ambos” e “a dupla”
formam uma cadeia coesiva por retomarem as mesmas personalidades.
...
☟ Continua para os 3os. Anos
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Edição: acréscimo, em 28/3/2020
LITERATURA BRASILEIRA
®Leonardo Ferreira da Silva
🚶 Caminhos da literatura...🚶
⏩ Contextualização
⏩Euclides da Cunha, Lima Barreto, Monteiro Lobato e Augusto dos Anjos.
➤Vanguardas europeias
✧Futurismo
✧Cubismo
✧Expressionismo
✧Dadaísmo
✧Surrealismo
➤Modernismo
✧Semana de Arte Moderna ⟿ aconteceu entre os dias 13 e 18 de fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo
➥Primeira fase ➯( de 1922 a 1930)
➥Segunda fase ➯(1930-1945)
🙋Sobre esta segunda fase, enviei para vocês um material sobre: O Quinze, de Rachel de Queiroz e o filme sobre Vidas Secas, de Graciliano Ramos (este último, através do Google Classroom).
Achei bem interessante.
ResponderExcluirAchei bem interessante.
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