🙋 FUNÇÕES DA LINGUAGEM
1. EMOTIVA - envolve os sentimentos do próprio emissor. Como pode ser acompanhado na canção a seguir, percebe-se que o eu poemático demonstra egocentrismo, pois recorre insistentemente ao uso da 1a pessoa do singular. "[...] Eu fico imaginando nós dois..."; "Eu fico ali sonhando..."; "Por que você me deixa tão solto?"; "Por que você não cola em mim?"; "(Eu estou) Tô me sentido muito sozinho..." A canção é de autoria de Peninha e foi gravada por Caetano Veloso (Álbum Prenda Minha - 1998).
2. CONATIVA/ APELATIVA - é a função que objetiva persuadir o interlocutor. Para isso, o emissor/destinador se utiliza de estratégias de manipulação com a finalidade de envolver a sua audiência. Observe, portanto, no anúncio da Chevrolet que o emissor pretende convencer o seu interlocutor (cliente em potencial) das vantagens do produto anunciado.
3. REFERENCIAL (ou função denotativa) - trata-se da função que se volta para a própria informação. Em outras palavras, essa função se pauta no próprio contexto. Para exemplificar esse uso da linguagem, trazemos uma reportagem da TV Globo exibida no Fantástico sobre "O futuro da energia".
O FUTURO DA ENERGIA - FANTÁSTICO - TV GLOBO
4. FÁTICA - nesta função, o emissor se preocupa em manter o contato ativo com o interlocutor. Nesse sentido, quem toma a palavra testa o canal sempre que intui a possibilidade de perder o contato com o seu interlocutor. Na canção que segue, procuramos exemplificar como o diálogo se dá de forma atenta entre os interlocutores. Vamos acompanhar.
MPB4 - AMIGO É PRA ESSAS COISAS
5. POÉTICA - nesta função o emissor soma esforços para a própria mensagem. Agora, procuraremos demonstrar como Vinícius de Moraes constrói a mensagem face aos horrores em decorrência dos efeitos bomba lançada sobre Hiroshima.
6. METALINGUAGEM - volta-se para o próprio código. Em outras palavras, fica claro o interesse de elucidar um termo tendo por base o código (ou seja, a própria palavra). Vale acrescentar que o vídeo precisa de atualização. Por isso mesmo, destacamos que, em janeiro deste ano, foi sancionada a lei 11.841/2024, que pode ensejar pena de multa (no caso de Bullying) e pena de reclusão de dois a quatro anos e multa, podendo constituir crimes mais graves (para os casos de Cyberbullying).
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