sexta-feira, 7 de junho de 2024

AVALIAÇÃO DA I UNIDADE DIDÁTICA - 2024 - LÍNGUA PORTUGUESA

 

AVALIAÇÃO DE I UNIDADE -  PARA DISCUSSÃO E REVISÃO 

01.  Compare a manchete aos infográficos e responda.



Disponível em: https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/vidaurbana/2024/03/numero-de-casos-provaveis-de-dengue-e-473-6-maior-do-que-2023.html Acesso em: 20 de mar. 2024.

 


Infográfico 1 – Doentes/ano



Infográfico 2 – Mortes/ano



Infográfico 3 – Doentes/mês

Disponível em: https://www12.senado.leg.br/noticias/infomaterias/2024/02/dengue-clima-agua-parada-e-falhas-do-poder-publico-causaram-explosao-de-casos Acesso em: 15 mar. 2024.

Em seguida, assinale a opção falsa.

A)    Os três gráficos não apresentam o mesmo resultado exposto na manchete, pois este último está atualizado.

B)    O mês de abril registra a maior incidência de doentes em 2023 e a cor predominante das colunas do gráfico apontam para o ano do registro.

C)    Além de não existir vacina para a doença, o infográfico 1 e a manchete representam que o maior pico da doença se deu em 2005 e 2023.

D)    Os três infográficos e a manchete apontam para aumento alarmante dos casos de dengue, o que exige medidas de combate ao vetor e procura por imunizante.

E)     Os resultados pressupõem questões climáticas favoráveis, ausência de políticas públicas sanitárias eficazes e displicência da sociedade.

02.  Leia as charges a seguir:

Charge 1



Disponível em: https://www.folha.uol.com.br/ Acesso em: 8 fev. 2024.

 

 

 

Charge 2



Disponível em: https://diplomatique.org.br/a-apropriacao-capitalista-do-imaginario/ Acesso em: 24 mar. 2024.

Agora, assinale a alternativa falsa.

A)    A charge 1 faz referência ao cientista Edward Jenner, que primeiro fez experimento com vacina contra a varíola e a charge 2 poderia ser uma crítica às mentiras propagadas contra a vacina.

B)    Na charge 1, existem elementos multimodais, como a vaca, que dispensam referência à vacina e na charge 2, os elementos multimodais reforçam a crítica ao comparar os interlocutores a bebês sendo alimentados com mentira.

C)    Na charge 1, o personagem  (quadrinho 2), que se dirige ao povo, assume postura de político que propaga desinformação, ao passo que, na charge 2, a personagem central revela a disseminação de conteúdo falso.

D)    Na charge 1, há uma polarização entre discurso científico e ideologia negacionista e, na charge 2, pode-se inferir que a ação da personagem central está a serviço da divulgação de notícias inverídicas.

E)     Na charge 1, a sátira presente faz referência ao contexto atual, pois pessoas influenciadas negativamente dispensam a vacina e, na charge 2, o humor se dá pelo absurdo da “quimera” saciar a fome dos bebês com fake news.

 

03.  Leia o anúncio publicitário a seguir e responda.





Imagem – fotografia: 22/03/2024 - acervo do prof. Leonardo Ferreira.

Escolha a opção que não está de acordo com os nossos estudos linguísticos.

A)    O trocadilho entre a expressão popular e o objetivo do anúncio reforça a ideia de durabilidade da fórmula do produto ofertado.

B)    Os argumentos são reforçados por itens multimodais como cores, fontes, imagem fotográfica do produto, preço etc.

C)    A imagem do produto ocupa o lado da informação real é o preço o espaço do ideal.

D)    A informação numérica (dura até dois meses) traz informação ambígua, porque pode confundir o leitor médio e beneficiar a empresa.

E)     A marca é manifesta por sinonímia perfeita, que faz menção ao contexto de color extremo.

 

04.  Leia cuidadosamente e responda

Texto

Pesquisa revela que 10.1% das pessoas com 15 anos ou mais são analfabeto em Pernambuco

A taxa de analfabetismo das pessoas pretas e pardas é maior que as brancas em todas as faixas etárias

Em 2023, 10,1% dos pernambucanos com 15 anos de idade ou mais eram analfabetos, segundo dados da PNAD Contínua Educação 2023, divulgados nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O estado segue a mesma tendência do Brasil e Grandes Regiões, quanto maior o grupo etário, maior a taxa de analfabetismo. A taxa de analfabetismo no País entre pessoas da mesma faixa etária era de 5,4%, o equivalente a 9,3 milhões de pessoas.

A porcentagem de idosos analfabetos em Pernambuco chegou a 27,9% no ano passado. Os dados indicam que as novas gerações possuem acesso à educação desde cedo. A queda no analfabetismo em Pernambuco foi de 1,9% se comparado ao ano de 2026, quando o índice foi de 12%.

Apesar do avanço, a população preta e parda segue com as maiores taxas de analfabetismo no estado em todas as faixas etárias, com diferenças mais expressivas à medida que a idade aumenta. Do total de pessoas analfabetas no Brasil, 3,2% delas são brancas e 7,1% pardas ou pretas.

O Nordeste é a região com o maior número de pessoas analfabetas, com 5,1 milhões, com 5.1 milhões de pessoas nesta situação, sendo 2,7 milhões homens e 2,3 milhões mulheres.

Em Pernambuco, a maioria da população tem ensino médio completo, o que representa 31.3%. Já 30,9% dos pernambucanos possuem ensino fundamental incompleto.

O ensino superior completo é o terceiro grupo com maior parcela da população, totalizando 14,4%. O índice de pessoas com ensino fundamental completo é de 6,7%, o de ensino médio incompleto é de 4,2% e o ensino superior incompleto, enquanto cresce a parcela dos que completaram o ensino médio e superior.

No Brasil, a taxa recuou 0,2 pontos percentual frente à de 2022 (5,6%), o que corresponde a cerca de 232 mil analfabetos a menos do país.

Em Pernambuco, a taxa de pessoas brancas que não estudam e nem trabalhavam em 2023 foi de 69,7%, contra os 60% de pretos e pardos.

No Brasil, 9,6 milhões de pessoas estavam na mesma situação do ano passado. A pesquisa ainda faz um recorte que mostrou que 9,8% dos jovens entre 15 e 29 anos não possuía trabalho e não investia nos estudos.

O percentual de jovens que não trabalhavam não estudavam é ainda maior entre aqueles com idades entre 18 e 24 anos, faixa etária considerada adequada para o ensino superior. Uma a cada quatro pessoas não possuía ocupação com estudos ou trabalho. Nessa faixa, 18% estudavam e trabalhavam, 39,4% só trabalhavam e 18,6% só estudavam.

Sobre o PNAD Contínua Educação 2023

Iniciadas em 2012, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio – PNAD Contínua vem levando trimestralmente, por meio do Questionário Básico, informações sobre as características básicas de educação para as pessoas de 5 anos ou mais de idade.

A partir de 2016, foi introduzido na pesquisa o módulo anual de Educação que, durante o segundo trimestre de cada ano civil, amplia a investigação dessa temática para todas as pessoas da amostra, bem como introduz a coleta de informações sobre a educação profissional.

Tendo em vista retratar o panorama educacional da população do Brasil, são apresentados os resultados do questionário anual da Educação com referência no segundo trimestre de 2023, assim como algumas comparações com os resultados do mesmo trimestre dos anos anteriores: 2016, 2017, 2018, 2019 e 2022.

Disponível em: https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/vidaurbana/2024/03/10-1-das-pessoas-com-15-anos-ou-mais-sao-analfabetas-em-pernambuco.html Acesso em: 23 mar. 2024.

 

05.  Leia o texto e responda ao que se pede

Texto

Variação linguística e preconceito linguístico

O livro “Preconceito linguístico”, de Marcos Bagno, completa 25 anos. Essa obra nos ajuda a entender como grupos a população economicamente penalizada tem sido alvo de ataques daqueles que defendem um padrão linguístico perfeito. Assim sendo, registam-se ações preconceituosas recreativas nas quais nordestinos são desqualificados pelo sotaque, pela seleção lexical e pela sintaxe do próprio discurso. No Brasil, fica muito claro o estigma de que uma variedade diatópica ou diastrática é vista como desvantagem, ignorância estupidez etc. Não só isso, mas a variedade urbana de prestígio faz separação cruel entre aqueles que tiveram acesso ao ensino formal e milhares de outros que são privados do direito fundamental de aquisição dessa variedade. Pronúncias como  “e” com som de “i”, na primeira sílaba da palavra “Recife” é vista como sinônimo de inferioridade. Quando se fala de ditongação ou rotação como em “pobrema” e “Craudia” passaram a ser indesculpáveis, sem qualquer consideração linguística. Bagno, no entanto, explica que certas estruturas fazem parte da evolução da língua e, para fundamentar essa tese, o linguista explica que a palavra branco vem de blanco etc.

Escolha a opção inadequada em relação aos aspectos linguísticos estudados na I unidade didática 2024.

A)    A variedade urbana de prestígio tem sido a única opção para os estudantes brasileiros, porque ela garante acesso à vida acadêmica e proporciona maior acesso à vida profissional.

B)    A noção de “certo” e de “errado” é própria da gramática escolar tradicional, o que pode reforçar o preconceito linguístico.

C)    As línguas evoluem e, portanto, as variações geográficas, históricas e de caráter social são fenômenos absolutamente natural.

D)    O cenário social brasileiro está intimamente ligado às situações linguísticas, o que significa dizer que aqueles que não têm acesso ao estudo formal sofre preconceito linguístico.

E)     Seria adequado afirmar que “somos poliglotas de nossa própria língua”, porque é fundamental dominarmos as diferentes variações linguísticas cotidianamente.

06.  Leia e responda

Texto

Texto mais longo lido por 2/3 dos alunos do Brasil não ultrapassa 10 páginas. Como é em outros países?

Estudo usou dados sobre jovens de 15 e 16 anos coletados na aplicação do Pisa, exame internacional; dois a cada dez brasileiros relatam que última leitura não ultrapassou uma página

Dois terços (66,3%) dos estudantes brasileiros de 25 a 16 anos disseram que o texto mais longo que leram no ano  letivo não ultrapassou 10 páginas. Para uma parcela significativa (19,6%), a leitura foi de uma página ou menos.

Esses dados são de estudo do Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (IEDE) em parceria com a Árvore, plataforma gamificada de leitura, com base nos resultados de 2018 da prova do Pisa. A avaliação é aplicada pela Organização para a Cooperação de Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Dentre os países da América do Sul, o Brasil é o que possui o menor índice de estudantes que leem mais de 100 páginas (9,5%). No Chile, o índice é de 64%.

Na comparação com os demais sul-americanos na lista, O Brasil lidera, com folga, o ranking de estudantes cuja última leitura do ano não ultrapassou uma página. Na Argentina, o 2º pior, o índice foi de 7,28% por aqui. Os brasileiros, porém estiveram entre os que fazem mais leituras por prazer – e não por obrigação.

Quantidade de páginas do texto mais longo lido no ano letivo (estudantes de 15 e 16 anos)



“Esses dados são preocupantes e precisam ser analisados com cautela, pois podem indicar falta de estímulo à leitura dos estudantes brasileiros, seja na escola ou em casa, por suas famílias”, escreveram os pesquisadores. “Essa falta de familiaridade e/ou interesse pela leitura pode gerar grandes prejuízos a esses estudantes, já que o hábito leitor tem influência não só na proficiência em leitura, mas também em outros resultados educacionais e socioeconômicos”.

A análise mostra que um terço dos estudantes (33%) que leem textos longos (com mais de 100 páginas) alcançou pelo menos 3 em leitura. Matemática e Ciências no Pisa 2018. Já entre os que leem pouco (menos de uma página), apenas 6% conseguiram esse mesmo resultado.

Jovem brasileiro diz ler mais por prazer

Por outro lado, o estudo mostra que, apesar de a maioria não ler textos longos, o estudante brasileiro relata ler por prazer mais do que alunos de outros países. A Taxa daqueles que fazem leituras por prazer por mais de duas horas é de 9,6%, ante 5,8% da média dos integrantes da OCDE.

“É importante ressaltar que, por ser um dado declarado, não é possível afirmar que corresponde fielmente à realidade”, advertem os pesquisadores. “No entanto, demonstra percepção positiva dos estudantes sobre leitura, o que é um achado interessante”.

Disponível em: https://www.terra.com.br/noticias/educacao/texto-mais-longo-lido-por-23-dos-alunos-do-brasil-nao-ultrapassa-10-paginas-como-e-em-outros-paises,1f00df223025b7c11610e0b66a2ad9d3yjefwhxk.html Acesso em: 23 mar. 2024.

Assinale a alternativa falsa.

A)    Em “Jovem brasileiro diz ler mais por prazer”, temos uma declaração verdadeira, porque corresponde a verdade factível, isto é, o sucesso educacional no Brasil se dá ao excelente repertório literário cultivado pelos leitores, bem como pelo seu desprezo às redes digitais.

B)    Pode-se inferir que a influência das redes digitais (jogos, séries, aplicativos de entretenimento etc.) tem influenciado negativamente os estudantes brasileiros.

C)    Canadá, Finlândia e Chile se destacam como países que apresentam números favoráveis, pois os estudantes de 15 e 16 anos, nesses países, leem mais de 100 páginas, logo têm os melhores resultados educacionais.

D)    Singapura e Brasil podem se equiparar em temos de leitura de número de páginas, o que pode refletir o quadro educacional de ambos nos exames nacionais e internacionais.

E)     Segundo o texto, o Brasil se revela na pesquisa com “o menor índice de estudantes que leem mais de 100 páginas (9,5%)”, o que não torna positivo a posição no ranking entre aqueles que “fazem leituras por prazer”.

 

07.  Gêneros literários

Segundo Aristóteles, na Poética, os gêneros literários podem ser divididos em três partes, quais sejam: épico, lírico e dramático. Por isso mesmo, o filósofo compreende que as produções dramáticas “[...] mimetizam personagens em ação” (p. 53), o gênero épico se ocupa em enaltecer os atos heroicos de um povo e ao contrário da tragédia ele “[...] se dirige a espectadores sensatos” (p. 213) e, o gênero lírico, apesar de não ser muito discutido na Poética, pode ser entendido como composição poética que preza pela musicalidade, além disso, esse gênero não dispensa a emoção e a sensibilidade.  

Diante dessas considerações, assinale a opção que não se circunscreve à noção de gênero literário, que estudamos nesta unidade didática.

A)    No livro O Conde de Monte Cristo, vemos uma composição que pode ser classificada como épico e o seu herói, diferente daquele representado na Ilíada, destaca-se pelo caráter e não pela força.

B)    Hamlet e Macbeth podem ser considerados excelentes exemplos do gênero dramático em virtude do manejo de William Shakespeare em empregar ação às personagens.

C)    Os Lusíadas e Eneida são dois exemplos de gênero épico, porque exploram, respectivamente, uma exaltação ao povo lusitano e um canto ao poder romano.

D)    O livro Odisseia pode ser classificado como um épico e seu conteúdo enaltece os gregos na pessoa do herói Ulisses, que luta pela libertação dos gregos contra os troianos.

E)     O gênero lírico pode ser registrado em poemas do poeta grego Hesíodo (800 a.C), em poemas do poeta romano Ovídio e, inclusive, é considerado lírico poemas de brasileiros como Álvares de Azevedo, Cruz e Sousa e Vinícius de Moraes.

 

08.  Estudiosos declaram que a primeira prosa ficcional de Ariano Suassuna foi “A história do Amor de Fernando e Isaura” (1956), que faz referência ao mito celta medieval “Tristão e Isolda”.

Assim sendo, escolha a opção que destoante dos estudos literários desta unidade.

A)    Pode-se afirmar que A história do amor de Fernando e Isaura foi a primeira incursão de Ariano Suassuna na prosa, o que leva o autor a se preparar para sua posterior obra: “O Romance d’a Pedra do Reino” (1970).

B)    Fernando se apaixona por Isaura, porém é fiel ao tio e não mantém qualquer aproximação íntima com a moça.

C)    A história do amor de Fernando e Isaura apresenta um enredo de uma paixão proibida.

D)    A história de amor de Fernando e Isaura é marcada por uma tragédia, pois o casal morre, respeitando-se as devidas proporções, à semelhança da obra Romeu e Julieta, de William Shakespeare.

E)     Romão dá uma facada no peito de Fernando e, em virtude dos ferimentos, Fernando pede para Inaldo ir buscar Isaura. 

 

09.  Para responder esta questão, leia a canção a seguir.

Quando você me deixou, meu bem

Me disse pra ser feliz e passar bem

Quis morrer de ciúme, quase enloqueci

Mas depois, como era de costume, obedeci

 

Quando você me quiser rever

Já vai me encontrar refeita, pode crer

Olhos nos olhos, quero ver o que você faz

Ao sentir que sem você eu passo bem demais

 

E que venho até remoçando

Me pego cantando

Sem mais nem porquê

E tantas águas rolaram

Quantos homens me amaram

Bem mais e melhor que você

 

Quando talvez precisar de mim

Cê sabe que a casa é sempre sua, venha sim

Olhos nos olhos, quero ver o que você diz

Quero ver como suporta me ver tão feliz

Disponível em: https://www.letras.mus.br/chico-buarque/65962/ Acesso em: 24 mar. 2024.

 

Segundo estudiosos do campo literário, autores modernos se utilizaram de recursos da literatura medieval para as suas produções artísticas.

Diante disso, assinale a alternativa inapropriada.

A)    No verso: “Quantos homens me amaram”, há uma expressão concreta do eu lírico feminino, o que aproxima a estratégia do escritor contemporâneo à proposta medieval das cantigas de amigo.

B)    No verso: “Já vai me encontrar refeita, pode crer”, a “voz poemática” se revela profundamente afetada pelo fim do relacionamento com o seu parceiro, o que contraria a proposta das cantigas medievais de amor.

C)    No verso: “Cê sabe que a casa é sempre sua, venha sim”, o sujeito poemático se mostra subserviente ao parceiro e, portanto, tal declaração pode ser comparada à vassalagem trovadoresca.

D)    Nos versos: “Me disse pra ser feliz e passar bem” e “Cê sabe que a casa é sempre sua...”, a linguagem coloquial expressa pelo compositor revela ignorância quanto ao uso da variedade urbana de prestígio, o que distancia a canção de uma produção artística.

E)     Nos versos: “Bem mais e melhor que você” e “Quero ver como suporta me ver tão feliz”, encontramos um desabafo em forma de provocação, em virtude de uma rejeição revelada pela voz feminina.   

 

10.  Gil Vicente pode ser considerado o maior teatrólogo português. Em sua produção, encontramos uma quantidade expressiva de autos e farsas. No contexto brasileiro, Ariano Suassuna resgata ideias clássicas para a produção de sua literatura, como pode ser registrado no livro Auto da Compadecida. Assim sendo, assinale a opção que não condiz com a obra de Suassuna.

A)    Auto da Barca do Inferno pode ser aproximar do Auto da Compadecida pelo menos por duas razões, isto é: a dimensão humana e a subjetividade religiosa.

B)    Em “Mas isso ainda diz pouco:/ há muitos na freguesia,/ por causa de um coronel/ que se chamou Zacarias...”, temos uma estratégia de Ariano Suassuna para aproximar o clássico do popular.

C)    O Movimento Armorial se mostra como uma tentativa de produzir uma obra genuinamente brasileira a partir de componentes populares, como pode ser visto no Auto da Compadecida.

D)    Em “Chega então agora a vez de Sua Desgracência, o Senhor João Grilo, o amarelo que já tive a honra de matar. Pode ir, a casa é sua”, Suassuna traz a violência do cangaço para o centro da narrativa do Auto da Compadecida.

E)     No Auto da Barca do Inferno, Gil Vicente denuncia a hipocrisia da sociedade lisboeta e coloca a figura de Joane (um parvo) como aquele digno de entrar na barca da glória.



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