sábado, 29 de agosto de 2020

MODERNISMO - GERAÇÃO DE 45

 

🙋 Atenção fera!

1940 - 1950

          A imprensa, em geral, anuncia o centenário do nascimento de Clarice Lispector. Obviamente, essa é uma conclusão baseada na biografia da autora. No entanto, ao fazer uma pesquisa, verifiquei que segundo  Alfredo Bosi (1977, p. 475), Cereja (2009, p.546) e Massaud  Moisés (1997, p. 453), Clarice Lispector nasceu em 1926.  Portanto, neste ano de 2020, não poderíamos comemorar o centenário de nascimento da escritora. Com todo o humor 'permitido', seria uma "questão 'segundo GH'"?

👇Clarice Lispector

Nasceu em Tchetchelnik, Ucrânia a 10 de dezembro de 1920 (para a maioria dos biógrafos). O pai de Clarice resolveu sair Rússia com toda a família. Assim, a menina Clarice inicia os estudos em Recife e, mais tarde, vai para o Rio de Janeiro, onde se forma em Direito. Nesse mesmo ano, a jovem estreia com o seu primeiro romance Perto do Coração Selvagem (1944). Sua trajetória literária por elevado talento e compromisso com a palavra. Escreveu: O Lustre (1946), a Cidade Sitiada (1949), A Maçã no Escuro (1961), A Paixão Segundo G.H.(1964), Uma Aprendizagem ou O Livro dos Prazeres (1969), Água Viva (1973), A Hora da Estrela (1977); contos: Alguns Contos (1952), Laços de Família (1960), A Legião Estrangeira (1964), Felicidade Clandestina  (1971), Imitação da Rosa (1963), Onde Estivestes de Noite (1974) e outros. 



👇João Guimarães Rosa



01. ENEM 2011 - Quem é pobre, pouco se apega, é um giro-o-giro no vago dos gerais nem os pássaros de rios e lagos. O senhor vê: o Zé-Zim, o melhor meeiro meu aqui, risonho e habilidoso. Pergunto: - Zé-Zim, por que é que você não cria galinhas – d’angola, como todo o mundo faz? – Quero criar nada não ... – me deu resposta:   

– Eu gosto muito de mudar... [...] Belo um dia, ele tora. Ninguém discrepa. Eu, tantas, mesmo digo. Eu dou proteção. [...] Essa não faltou também à minha mãe, quando eu era menino, no sertãozinho de minha terra. [...] Gente melhor do lugar eram todos dessa família Guedes, Jidião Guedes; quando saíram de lá, nos trouxeram junto, minha mãe e eu. Ficamos existindo em território baixio da Sirga, da outra banda, ali onde o de-Janeiro vai no São Francisco, o senhor sabe. (ROSA, J. G. Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: José Olympio (fragmento).

Na passagem citada, Riobaldo expõe uma situação de uma desigualdade social das áreas rurais brasileiras marcadas pela concentração de terras e pela relação de dependência entre agregados e fazendeiros. No texto, destaca-se essa relação porque o personagem-narrador:

a)   a) Relata a seu interlocutor a história de Zé-Zim, demonstrando sua pouca disposição em ajudar agregados, uma vez que superou essa condição graças à sua força de trabalho.

b)   b) Descreve o processo de transformação de um meeiro – espécie de agregado – em proprietário de terra.

c)   c) Denuncia a falta de compromisso e a desocupação dos moradores, que pouco se envolvem no trabalho da terra.

d)    d) Mostra como a condição material da vida do sertanejo é dificultada pela sua dupla condição livre e, ao mesmo tempo, dependente.

e)    e) Mantém o distanciamento narrativo condizente com sua posição social, de proprietário de terras.


quinta-feira, 27 de agosto de 2020

MODERNISMO

TEXTO EM CONSTRUÇÃO E REVISÃO 

👉ENSINO MÉDIO - 3os. ANOS 


VIDEOCONFERÊNCIA 009 -                                                             AULAS 1 e 2 - 26 e 27/8/2020.

A SEGUNDA GERAÇÃO DE 30 E O NEORREALISMO


Club social’ recheado de críticas




"Das War ein Vorspiel nur; dort wo man Bücher verbrennt, verbrennt man auch am Ende Menschen" (Heinrich Heine)

"Isso foi apenas um prelúdio: ali onde se queimam livros ao final queimam-se também pessoas"


O período que compreende o intervalo de 1928 até 1945 revela importante tensão no mundo. Só para citar alguns fatos, destaco: (i) crise de 1929; (ii) crise cafeeira; (iii) Revolução de 30; (iv) Intentona Comunista (1935); (v) Estado Novo (1937-45); (vi) Ascensão do nazismo e do fascismo; (vii) Combate ao socialismo; (viii) Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Nesse panorama histórico, quero destacar a produção literária, sobretudo, aquela produzida pelo Grupo nordestino de 30. Nesse contexto, trago para o centro do debate a tese “Social Life in Brazil in the Middle of the 19th Century” que, mais tarde, foi ampliada para compor a obra Casa Grande e Senzala.

Para estabelecer uma ponte entre essa fase de 30 e a presente data, apresentei a canção “Alagados” (de Herbert Vianna) que, embora tenha sido lançada em 1986, ecoa as ‘toadas’ do passado em nossos dias. Para ser mais claro, destaco alguns trechos da composição para trazer, mais uma vez, uma aula diferente daquela convencional. Nesse sentido, já anuncio o tema transversal, quer dizer, o problema das desigualdades sociais, em especial, no Brasil. Em princípio, o compositor traz da natureza do sonho para o plano da realidade, os versos: “Traz do sonho pro mundo/ que já não o queria”. Por quê? Pelo choque de realidade, que é factível ao percebermos nas notícias hodiernas, as mesmas manchetes... Como se não bastasse, a realidade do último censo (2010) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é de que mais de 11,4 milhões de pessoas vivem em moradias precárias (confira em:  Déficit habitacional torna isolamento vertical inviável no Brasil; José Tadeu Arantes /AGÊNCIA FAPE 8P - REVISTA GALILEU, 2/4/2020) .  São “palafitas, trapiches...” que abrigam “farrapados da mesma agonia”. Com tom irônico, o eu lírico declara “E a cidade que tem braços abertos/ Num cartão-postal”, ou seja, Rio de Janeiro está de braços abertos para receber os turistas, porém não enxerga o lado da realidade de seu povo. Aqui, portanto, mostro dois implícitos (o implícito aparece nos descritores do SAEPE e do SAEBE. Além disso, faz parte dos programas do SSA-UPE e do ENEM) “braços abertos” que se refere à imagem do Cristo Redentor, portanto Rio de Janeiro e “cartão-postal” que representa a atração turística proporcionada pelo monumento e parte da cidade.

📌 Pausa para um exemplo de IMPLÍCITO com uma questão do SSA 3-UPE. Assim, leia a questão e, na sequência, volte ao texto.

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🙋    EM DIA COM O SSA 3 - UPE

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Sobre IMPLÍCITO, vejam uma questão do SSA 3 -UPE de 2019.




  Nossa resposta é letra C.

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📌 Você observou o implícito? Agora, continue a leitura...

No verso seguinte, os “punhos fechados” que representa a “avareza da cidade” (ou a negligência de seus representantes políticos), denota a vida real. A cidade é personificada com a “face dura do mal”, porque seus governantes negam os direitos essenciais aos cidadãos (não é invenção! São direitos! Portanto, confira o Artigo 6º. da Constituição Federal: são direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta constituição). Não só na ‘Favela da Maré’, no município do Rio de Janeiro, mas em ‘Alagados’, Salvador e também em toda a América Latina, quando o compositor cita ‘Trenchtown’, na Jamaica (logicamente, os responsáveis são outros). Para ser mais enfático, toda a América Latina enfrenta essa realidade. Ao longo da história, a cultura de uma ‘falsa esperança’ ou da ‘crença em propostas inexequíveis’ de políticos, ecoa o Sebastianismo (lembrem-se da obra “Os Sertões” (1902), de Euclides da Cunha – quando Antônio Conselheiro disse: “o sertão vai virar mar”).  Em “a esperança não vem do mar”, tampouco virá das antenas de TV (hoje, celulares e suportes similares), o eu poemático chama a atenção para a ‘falibilidade das promessas’. Essa arte de viver da crença em discursos demagógicos tem se perpetuado na cultura brasileira. Diante desses ‘ecos’ da música, poder-se-ia perguntar: o que isso tem que ver com a aula de literatura de hoje, professor? Vamos começar pelo êxodo rural! Uma das consequências do êxodo é, sem sombras de dúvida os aglomerados urbanos... Mas ainda não ficou claro, professor! De que trata o livro “A Bagaceira”, de José Américo de Almeida? Qual a ideia central do livro O Quinze, de Rachel de Queiroz? O que traduz o livro “Vidas secas”, de Graciliano Ramos? Preciso dizer? Claro que tenho que dizer! Esses livros expõem para o mundo a verdadeira face do país. Não só isso, mas os escritores dessa geração estiveram engajados nas questões sociais. 

Para certo grupo de pesquisadores, esse foi o período da invenção do Nordeste. Para ser mais claro, esses estudiosos defendem a ideia de que a imagem do Nordeste foi criada pelos artistas e escritores da geração de 1930. Desculpa lá, mas vou descordar. ‘Invenção do Nordeste’? Antes de responder, olhem a série Retirantes, do artista paulista Cândido Portinari. Essa produção revela a verdade e faz, ao mesmo tempo, uma denúncia. Se o internauta não estiver satisfeito, aconselho que busque as imagens das fotografias captadas pela lente de Maureen Bisilliat.  Diante disso, a tese da invenção é uma invenção em si. O que dizer, então, da realidade do Brasil? O que entender do cenário real da América Latina? Só se quiserem inventar, (re)inventar o Brasil ou (re)inventar a América Latina. Suponho que me entendem aqueles da tese da "invenção do Nordeste". Fique claro, por conseguinte, que uma coisa é fato e outra é opinião (a diferença entre fato e opinião aparece nos descritores do SAEPE e do SAEB) . 


📌 Pausa para um exemplo com o descritor 14 (distinguir um fato da opinião relativa a esse fato) do SAEB. Assim, leia a questão e, na sequência, volte ao texto.


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🙋    EM DIA COM O  SAEB

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📌 Você entendeu a distinção entre fato e opinião?

[...]

Na aula passada, fiz uma abordagem geral sobre a ideia central de cada título que exploraremos ao longo do processo de ensino aprendizagem.

Para os seminários, iniciamos com o livro Capitães da Areia, de Jorge Amado. Ao tratarmos da biografia do autor, destacamos que “em novembro de 1937, uma fogueira insólita ardia na cidade baixa de Salvador, a poucos passos do Elevador Lacerda...” (BBC News, 26 de novembro de 2017). Esse fato, que fora motivado pelo teor crítico do livro, faz-nos lembrar da frase de Christian Johann Heinrich Heine (1797-1856) que passo a citar:  “Das war ein Vorspiel nur; dort wo man Bücher verbrennt, verbrennt man auch am Ende Menschen." Agora, faço a tradução"Isso foi apenas um prelúdio: ali onde se queimam livros ao final queimam-se também pessoas". 


[...]

Nesse contexto, podemos afirmar que a literatura de 1930 revela um Neorrealismo. 

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🙋A Bagaceira (1928), de José Américo de Almeida (Areia, Paraíba, 1887-1980)  👀

Alguns pontos relevantes para discussão: a família de Soledade abandona a fazenda do Bondó; Valentim Pedreira (pai) - assassinou o feitor Manuel Broca. Este último fora sedutor e amante de Soledade (deparamo-nos, aqui, com uma "tragédia"); Pirunga; Lúcio (filho de Dagoberto) - a mãe morre durante o parto do menino; Dagoberto Marçal, que é dono do engenho Marzagão, violenta Soledade - observe que Gilberto Freyre menciona que essa prática era frequente nas casas-grandes; Carlota e Milonga.

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🙋O Quinze (1930), de Rachel de Queiroz (Fortaleza, 1919 - Rio de Janeiro, 2003)  👀

Ambientado no sertão nordestino (Quixadá, sertão do Ceará) o livro trata da temática da seca que assolou a região em 1915. Destaque para Chico Bento e sua família; Vicente e Conceição.

"Chegou a desolação da primeira fome. Vinha seca e trágica, surgindo no fundo sujo dos sacos vazios, na descarnada nudez das latas raspadas. 

 - Mãezinha, cadê a janta?

 - Cala a boca, menino! Já vem!

 - Vem lá o quê!...

Angustiado, Chico Bento apalpava os bolsos... nem um triste vintém azinhavrado..."

QUEIROZ, Rachel. O Quinze. São Paulo: Siciliano, 1993.

Faz parte da bibliografia da autora: João Miguel (1932); Caminho de pedra (1937); As três Marias (1939); Dôra, Doralina (1975); Memorial de Maria Moura (1922).

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🙋Vidas secas (1938), Graciliano Ramos (Quebrângulo, Alagoas, 1892 - Rio de Janeiro, 1953) 👀

Cito Alfredo Bosi: "Graciliano via em cada personagem a face angulosa da opressão e da dor" (BOSI, 1977, p. 451) 

Personagens: Fabiano; Sinhá Vitória; o Menino mais velho; o Menino mais novo; Baleia (uma cadela); Soldado Amarelo; Patrão.

"Ainda na véspera eram seis viventes, contando com o papagaio. Coitado, morrera na areia do rio, onde haviam descansado, à beira de uma poça: a fome apertara demais os retirantes e por ali não existia sinal de comina. Baleia jantara os pés, a cabeça, os ossos do amigo, e não guardava lembrança disso..." 

RAMOS, Graciliano. Vidas secas. São Paulo: Record, 1995.

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🙋Menino de Engenho (1932), José Lins do Rego (Pilar, Paraíba, 1901 - Rio de Janeiro, 1957)  👀

Trata-se de uma obra memorialista que dá início ao "ciclo da cana de açúcar". O romance protagonizado pela figura do garoto Carlos de Melo (Carlinhos). Aqui, enfatizo a memória ("crônica de saudades") e a observação no romance. Nesse sentido, fica patente o traço autobiográfico. Para melhor explicar esses pontos, mostrei as seguintes distinções: (i) autor x narrador; (ii) autor x protagonista e outros aspectos da narrativa.

Outras obras: Pureza (1937); Pedra Bonita (1938); Riacho Doce (1939); Água-mãe (1941); Fogo Morto (1943); Eurídice (1947); Cangaceiros (1953)...

"O engenho e a casa de farinha repletos de flagelados. Era a população das margens do rio, arrasada, morta de fome, se não fossem o bacalhau e a farinha seca da fazenda. Conversaram sobre os incidentes da enchente, achando graça até nas peripécias de salvamento..." 

REGO, José Lins do. Menino de engenho. Rio de Janeiro: José Olympio, 1999.

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🙋Capitães da Areia (1937), Jorge Amado (Itabuna, 1912 - Salvador, 2001)   👀

Na ocasião, comentei sobre: Pedro Bala (líder do grupo, quinze anos); Sem-Pernas; João Grande; José (cognominado Professor); Pirulito; João de Adão (estivador); Boa-Vida e outros.



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🙋    EM DIA COM O SSA 3 - UPE

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Observem a  relação entre imagem fotográfica de romancistas na interface com outras imagens que podem ser relacionadas.



 


Nossa resposta é letra C, ou seja, VVFVF

Comentário👀

A primeira proposição é verdadeira, porque a foto 5 traz a imagem de Clarice Lispector. Como se sabe, neste ano de 2020, muitos comemoram o seu centenário de nascimento. Porém, vejo que há algum equívoco, porque a escritora nasceu em 1926 (BOSI, p. 475). Apesar de ter nascido na Ucrânia, Lispector chegou ao Brasil, trazida pela família ainda criança. Nesse sentido, como declarou a própria escritora que não chegou, sequer, a pisar em solo ucraniano. Vale lembrar que em sua biografia, o fato da escritora ter vivido no Recife, por certo período, é extremamente relevante. Do ponto de vista bibliográfico, Clarice é autora de: A Hora da Estrela (imagem 5 - cena do filme), A Paixão Segundo GH, Perto do Coração Selvagem, Laços de Família, A Descoberta do Mundo e outros. Na sequência, a imagem 6 faz referência a João Guimarães Rosa, autor de Grande Sertão: Veredas, Sagarana e outros. Trata-se de um autor pertencente a terceira geração do Modernismo lado a lado com Clarice Lispector.

A segunda proposição é verdadeira, pois a foto 1 revela a figura de Rachel de Queiroz. Como temos visto nas aulas, Raquel se destacou na segunda geração do Modernismo brasileiro (Geração de 30) com o seu romance O Quinze (1930), conforme a imagem 2, que trata da seca de 1915. Na sequência, destacamos José Lins do Rego, que também fiz parte da Geração de 30, e publicou uma série de livros voltados para o "ciclo da cana-de-açúcar", como Menino de Engenho (Imagem 1) e o "ciclo do cangaço", como Os Cangaceiros.

A terceira proposição é falsa, porque a correspondência adequada seria: Foto 3 de Graciliano Ramos com a imagem 4, que representa uma cena do filme Vidas Secas e, por outro lado, foto 4 com imagem 3, que representa uma imagem do filme Gabriela (baseado no romance Gabriela, Cravo e Canela).

A quarta proposição está verdadeira, pois revela correspondência entre a imagem 4 da cena do filme baseada no romance Vidas Secas, de autoria de Graciliano Ramos (foto 3).

A última proposição está falsa por um detalhe que não se refere às imagens da coluna da direita. Na verdade, o estudante deve atentar para a descrição: "45 contos de narradores oniscientes" trata-se, portanto do livro Sagarana. Outra observação a ser feita está relacionada ao espaço. Em Sagarana, o espaço é interiorano, portanto, está descartada a ideia de "tendo como espaço as grandes cidades". Vale ainda frisar que o livro Primeiras Histórias é composto por 21 contos, cujo espaço retratado é claramente rural.   


ATENÇÃO! Vamos responder uma questão em envolve as artes plásticas.


Nossa resposta é letra E. 

Comentário👀
Observe que a questão é essencialmente voltada para o reconhecimento de composições do campo das artes plástica. Da forma como vemos, não há qualquer referência direta à literatura no sentido de sua produção alfabética. Por isso mesmo, de quando em quando, exponho telas, murais etc. 

RESUMO:

Anita Malfatti - A Boba (1915-1916)
Tarsila do Amaral - Abaporu (1928)
Di Cavalcanti - Samba (1925)



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🙋    AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

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01. (Unifesp-2002) Uma linha de coerência se esboça através dos zigue-zagues de sua vida. Ora espiritualista, ora marxista, criando um dia o Pau-Brasil, e logo buscando universalizá-lo em antropofagia, primitivo e civilizado a um tempo, como observou Manuel Bandeira, solapando o edifício burguês sem renunciar à habitação em seus andares mais altos, Oswald manteve sempre intata sua personalidade, de sorte a provocar, ainda em seus últimos dias, a irritação ou a mágoa que inspirava quando fauve modernista de 1922. (Carlos Drummond de Andrade, Poesia e prosa.)

Carlos Drummond de Andrade identifica, no texto transcrito, uma linha de coerência na vida de Oswald de Andrade. Esta coerência se verifica, segundo o texto,

a) nos aspectos ideológicos e político.

b) na criação poética.

c) na obra de ficção narrativa.

d) na defesa dos valores burgueses.

e) na personalidade forte e agressiva.

02. (Mack-2007) Considere as seguintes afirmações acerca da poesia modernista brasileira.

I. Valorizou a concepção idealizada da figura feminina.

II. No tratamento de alguns temas, manteve um diálogo irreverente com a tradição literária.

III. Recuperou a imagem da “mulher fatal”, enaltecida pelos clássicos, mas em versos livres e brancos.

IV. Adotou uma linguagem prosaica, cujo ritmo fluente revela a marca da oralidade. Assinale:

a) se apenas I estiver correta.

b) se apenas IV estiver correta.

c) se apenas I e III estiverem corretas.

d) se apenas I e IV estiverem corretas.

e) se apenas II e IV estiverem corretas.

03. (PUC - PR-2007) Assinale a alternativa correta para as características do Modernismo de 1922, também chamado de “fase heroica”.

a) espírito polêmico e destruidor, valorização poética do cotidiano, nacionalismo, busca da originalidade a qualquer preço.

b) Temática ampla com preocupação filosófica, predomínio do romance regionalista, valorização do cotidiano, nacionalismo.

c) Espírito polêmico, busca da originalidade, predomínio do romance psicológico, valorização da cidade e das máquinas.

d) Visão futurista, espírito polêmico e destruidor, predomínio da prosa poética, valorização da cidade e das máquinas.

e) Valorização poética do cotidiano, linguagem repleta de neologismos, nacionalismo e busca da poesia na natureza.

04. (Fuvest-2002) Considere as seguintes comparações entre Vidas secas e A hora da estrela:

I. Os narradores de ambos os livros adotam um estilo sóbrio e contido, avesso a expansões emocionais, condizente com o mundo de escassez e privação que retratam. II. Em ambos os livros, a carência de linguagem e as dificuldades de expressão, presentes, por exemplo, em Fabiano e Macabéa, manifestam aspectos da opressão social.

III. A personagem sinhá Vitória (Vidas secas), por viver isolada em meio rural, não possui elementos de referência que a façam aspirar por bens que não possui; já Macabéa, por viver em meio urbano, possui sonhos típicos da sociedade de consumo. Está correto apenas o que se afirma em:

a) I.    b) II.   c) III.   d) I e II.   e) II e III.

Vejam a questão 01, em outra perspectiva.

05. (Unifesp-2002) Uma linha de coerência se esboça através dos zigue-zagues de sua vida. Ora espiritualista, ora marxista, criando um dia o Pau-Brasil, e logo buscando universalizá-lo em antropofagia, primitivo e civilizado a um tempo, como observou Manuel Bandeira, solapando o edifício burguês sem renunciar à habitação em seus andares mais altos, Oswald manteve sempre intata sua personalidade, de sorte a provocar, ainda em seus últimos dias, a irritação ou a mágoa que inspirava quando fauve modernista de 1922. (Carlos Drummond de Andrade, Poesia e prosa.)

Na crônica de Carlos Drummond de Andrade, há uma referência ao movimento da Antropofagia, do qual participaram vários escritores modernistas. A alternativa que apresenta apenas poetas, artistas e intelectuais que participaram desse movimento antropófago, quaisquer que sejam suas fases, é:

a) Gilberto Freyre, Mário de Andrade, Cassiano Ricardo e Jorge de Lima.

b) Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral, Raul Bopp e Antônio de Alcântara Machado.

c) Vinícius de Moraes, Jorge de Lima, Cecília Meireles e Murilo Mendes.

d) Carlos Drummond de Andrade, Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Jorge de Lima.

e) Gilberto Freyre, Graciliano Ramos, Alceu Amoroso Lima e Oswald de Andrade.

06. (UNIFESP-2005) Observe a figura.



 A tela de Portinari - A criança morta - tematiza aspecto marcante da vida no sertão nordestino, frequentemente castigado pelas secas, pela miséria e pela fome. Os escritores que se dedicaram também a esse tema foram:

a) Graciliano Ramos e José de Alencar.

b) Hilda Hilst e Jorge Amado.

c) Rachel de Queiroz e João Cabral de Melo Neto.

d) José Lins do Rego e Carlos Drummond de Andrade.

e) Guimarães Rosa e Cecília Meireles.

 

07. (UFPB-2006) No Romanceiro da Inconfidência, Cecília Meireles recria poeticamente os acontecimentos históricos

de Minas Gerais, ocorridos no final do século XVIII. Nesta mesma época, circulavam, em Vila Rica, as Cartas Chilenas, atribuídas a Tomás Antônio Gonzaga. O fragmento a seguir foi extraído da Carta 2 em que Critilo (Gonzaga), dirigindo-se ao seu amigo Doroteu (Cláudio

Manuel da Costa), narra o comportamento do Fanfarrão Minésio (Luís da Cunha Meneses, governador de Minas).

 

Aquele, Doroteu, que não é Santo

Mas quer fingir-se Santo aos outros homens,

Pratica muito mais, do que pratica,

Quem segue os sãos caminhos da verdade.

Mal se põe nas Igrejas, de joelhos,

Abre os braços em cruz, a terra beija,

Entorta o seu pescoço, fecha os olhos,

Faz que chora, suspira, fere o peito;

E executa outras muitas macaquices,

Estando em parte, onde o mundo as veja.

 

(GONZAGA, Tomás Antônio. Cartas Chilenas. São Paulo:

Companhia das Letras, 1995, p. 68-69).

Considerando as informações apresentadas e esse fragmento poético, é correto afirmar:

a) O autor descreve as atitudes do governador de Minas sem fazer uso de um tom irônico.

b) O autor critica algumas atitudes do governador de Minas, julgando-as dissimuladas.

c) O autor descreve, com humor, o comportamento do governador de Minas, sem apresentar um posicionamento crítico.

d) O tom satírico, presente nas Cartas Chilenas, não é observado nesse fragmento, pois, aqui, há apenas a descrição das práticas religiosas do Fanfarrão Minésio.

e) O autor chama a atenção para o fato de que o governador de Minas age com fervor, longe dos olhos dos fiéis.

08. (UERJ-2001) UM BOI VÊ OS HOMENS

Tão delicados (mais que um arbusto) e correm e correm de um para outro lado, sempre esquecidos de alguma coisa. Certamente, falta-lhes

 não sei que atributo essencial, posto se apresentem nobres

 e graves, por vezes. Ah, espantosamente graves,

até sinistros. Coitados, dir-se-ia que não escutam

 nem o canto do ar nem os segredos do feno, como também parecem não enxergar o que é visível

 e comum a cada um de nós, no espaço. E ficam tristes

 e no rasto da tristeza chegam à crueldade. Toda a expressão deles mora nos olhos - e perde-se

a um simples baixar de cílios, a uma sombra. Nada nos pelos, nos extremos de inconcebível fragilidade,

 e como neles há pouca montanha,

 e que secura e que reentrâncias e que impossibilidade de se organizarem em formas calmas,

permanentes e necessárias. Têm, talvez, certa graça melancólica (um minuto) e com isto se fazem

 perdoar a agitação incômoda e o translúcido vazio interior que os torna tão pobres e carecidos

 de emitir sons absurdos e agônicos: desejo, amor, ciúme

 (que sabemos nós?), sons que se despedaçam e tombam

no campo

 como pedras aflitas e queimam a erva e a água,

 e difícil, depois disto, é ruminarmos nossa verdade.

(ANDRADE, Carlos Drummond de. Reunião: 10 livros de poesia. Rio de Janeiro: José Olympio, 1977.)

O boi - o eu poético declarado no título - apresenta sua visão sobre os homens e a eles se refere como “coitados”, expressando uma atitude de superioridade que enfatiza, ao longo do texto, a fragilidade humana. O fragmento em que essa fragilidade dos homens está explicitamente demonstrada pelo eu poético é:

a) “Ah, espantosamente graves, / até sinistros.”  

b) “E ficam tristes / e no rasto da tristeza chegam à crueldade.”

c) “Têm, talvez, / certa graça melancólica”

d) “o translúcido / vazio interior que os torna tão pobres”

09. (Fatec-2007) Mãos dadas

Não serei o poeta de um mundo caduco. Também não cantarei o mundo futuro. Estou preso à vida e olho meus companheiros.

Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.

Entre eles, considero a enorme realidade.

O presente é tão grande, não nos afastemos. Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.

Não serei o cantor de uma mulher, de uma história,

não direi os suspiros ao amanhecer, a paisagem vista da janela,

não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida,

não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins.

 O tempo é minha matéria, o tempo presente, os homens presentes,

a vida presente.

Carlos Drummond de Andrade, Sentimento do mundo (1940)

Considerando o poema “Mãos dadas”, no conjunto da obra a que pertence (Sentimento do mundo), é correto afirmar que Carlos Drummond de Andrade:

a) recusa os princípios formais e temáticos do primeiro Modernismo.

b) tematiza o lugar da poesia num momento histórico caracterizado por graves problemas mundiais.

c) vale-se de temas que valorizam aspectos recalcados da cultura brasileira.

d) alinha-se à poética que critica as técnicas do verso livre.

e) relativiza sua adesão à poesia comprometida com os dilemas históricos, pois a arte deve priorizar o tema da união entre os homens.

10. (UEPB-2006) Considere as afirmações de três críticos literários brasileiros a respeito da poesia de Carlos Drummond de Andrade, de João Cabral de Melo Neto e do Concretismo:

I. Partindo-se do dado histórico de que foi No meio do caminho da renovação da poesia brasileira que a obra de Drummond começou a aparecer como portadora de uma lição poética mais sólida, embora, inicialmente, na direção nacionalista de seus contemporâneos, é possível ver o conjunto de sua obra através de duas atitudes estilísticas. Na verdade, são atitudes complementares, dois estágios que se prolongam: da objetividade e da preocupação social. O poeta é realmente objetivo, mas no sentido de que se encontra mais próximo das coisas. A exibição de termos e construções do português brasileiro vai-se diluindo à medida que se aproxima de 1945, quando começam a predominar a contenção expressiva e a experiência técnica, quase desconhecida dos primeiros livros. Realmente, é com Sentimento do mundo e principalmente com A rosa do povo que os grandes temas sociais e populares atingem os mais altos arremessos da poesia social no Brasil, desde Castro Alves (Gilberto Mendonça Teles).

II. É com O engenheiro (1945) e Psicologia da composição (1947) que o poeta atinge a maturidade criativa. João Cabral passará a se distinguir pelo combate sistemático ao sentimentalismo e ao irracionalismo em poesia, através de um processo de desmistificação dos mitos que a cercam. Ao mesmo tempo que desaliena a poesia, exibindo-lhe as entranhas, João Cabral procede a uma auto-análise da composição poética, chegando a dissociar a imagem física da palavra, do seu conceito. Além disso, o poeta-engenheiro fraciona os versos com uma técnica precisa de cortes que lhes confere uma estrutura, por assim dizer, arquitetônica, funcional. Não há, entretanto, em João Cabral, uma recusa ao “humano”; há, isto sim, uma recusa do poeta a se deixar transformar em joguete de sentimentalismos epidérmicos e a busca do verdadeiramente humano na linguagem, tomada em si mesma, como fonte de apreensão sensível da realidade (Augusto de Campos).

III. A poesia concreta, ou Concretismo, impôs-se, a partir de 1956, como a expressão mais viva e atuante de nossa vanguarda estética. No contexto da poesia brasileira, o Concretismo afirmou-se como antítese à vertente intimista e estetizante dos anos 40 e repropôs temas, formas e, não raro, atitudes peculiares ao Modernismo de 22 em sua fase mais polêmica e mais aderente às vanguardas europeias. Os poetas concretos entenderam levar às últimas consequências certos processos estruturais que marcaram o futurismo (italiano e russo), o dadaísmo e, em parte, o surrealismo. São processos que visam explorar as camadas materiais do significante. A poesia concreta quer-se abertamente antiexpressionista. Em termos mais genéricos: o Concretismo toma a sério, e de modo radical, a definição de arte como techné, isto é, como atividade produtora (Alfredo Bosi). Assinale a alternativa correta

a) Apenas II e III estão corretas

b) Apenas I e II estão corretas

c) Todas as afirmações são corretas

d) Apenas III está correta

e) Nenhuma afirmação está correta

 

11. (UEL-2006) Conto “Feliz Aniversário” (Laços de Família, 1960), de Clarice Lispector (1920-1977).

Na cabeceira da mesa, a toalha manchada de coca-cola, o bolo desabado, ela era a mãe. A aniversariante piscou. Eles se mexiam agitados, rindo, a sua família. E ela era a mãe de todos. E se de repente não se ergueu, como um morto se levanta devagar e obriga mudez e terror aos vivos, a aniversariante ficou mais dura na cadeira, e mais alta. Ela era a mãe de todos. E como a presilha a sufocasse, ela era a mãe de todos e, impotente à cadeira, desprezava-os. E olhava-os piscando. Todos aqueles seus filhos e netos e bisnetos que não passavam de carne de seu joelho, pensou de repente como se cuspisse. Rodrigo, o neto de sete anos, era o único a ser a carne de seu coração.

Rodrigo, com aquela carinha dura, viril e despenteada, cadê Rodrigo? Rodrigo com olhar sonolento e intumescido naquela cabecinha ardente, confusa. Aquele seria um homem. Mas, piscando, ela olhava os outros, a aniversariante. Oh o desprezo pela vida que falhava. Como?! Como tendo sido tão forte pudera dar à luz aqueles seres opacos, com braços moles e rostos ansiosos? Ela, a forte, que casara em hora e tempo devidos com um bom homem a quem, obediente e independente, respeitara; a quem respeitara e que lhe fizera filhos e lhe pagara os partos, lhe honrara os resguardos. O tronco fora bom. Mas dera aqueles azedos e infelizes frutos, sem capacidade sequer para uma boa alegria. Como pudera ela dar à luz aqueles seres risonhos fracos, sem austeridade? O rancor roncava no seu peito vazio. Uns comunistas, era o que eram; uns comunistas. Olhou-os com sua cólera de velha. Pareciam ratos se acotovelando, a sua família. Incoercível, virou a cabeça e com força insuspeita cuspiu no chão. (LISPECTOR, Clarice. Feliz Aniversário. In: Laços de Família. 28. ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1995. p. 78-79.)

Ainda que Clarice Lispector tenha morrido um dia antes de completar  cinquenta e sete anos, a problemática das mulheres de terceira idade faz-se presente em muitos de seus contos. “Feliz Aniversário” registra tal tema. Neste conto, sentada à cabeceira da mesa preparada para a comemoração de seu octogésimo-nono aniversário, D. Anita:

a) Vê, horrorizada, sua descendência constituída por seres mesquinhos.

b) Lembra-se, saudosa, da época em que seu marido era vivo e com ela dividia as dificuldades cotidianas.

c) Contempla seu neto, Rodrigo, a trazer-lhe ao presente a imagem do falecido marido quando jovem.

d) Rememora, com rancor, sua vida de mulher, seja enquanto esposa, seja enquanto mãe, mostrando-se indignada com a atual falta de afeto de filhos, netos e bisnetos.

e) Mistura presente e passado, deixando emergir a saudade que há tempo domina seu cotidiano.

12. (ITA-2003) A questão a seguir refere-se ao poema “Canção”, de Cecília Meireles. Canção

Pus o meu sonho num navio

e o navio em cima do mar;

- depois, abri o mar com as mãos

para o meu sonho naufragar

Minhas mãos ainda estão molhadas

do azul das ondas entreabertas

e a cor que escorre dos meus dedos

colore as areias desertas.

O vento vem vindo de longe,

a noite se curva de frio;

debaixo da água vai morrendo

meu sonho, dentro de um navio… Chorarei quanto for preciso,

para fazer com que o mar cresça,

e o meu navio chegue ao fundo

e o meu sonho desapareça.

Depois, tudo estará perfeito;

praia lisa, águas ordenadas,

meus olhos secos como pedras

e as minhas duas mãos quebradas

 

Cecília Meireles, poeta da segunda fase do Modernismo Brasileiro, faz parte da chamada “Poesia de 30”.

Sobre esta autora e seu estilo, é CORRETO afirmar que ela:

a) seguiu rigidamente o Modernismo Brasileiro, produzindo uma poesia de consciência histórica.

b) não seguiu rigidamente o Modernismo Brasileiro, produzindo uma obra de traços parnasianos.

c) seguiu rigidamente o Modernismo Brasileiro, produzindo uma poesia panfletária e musical.

d) não seguiu rigidamente nenhuma corrente do Modernismo Brasileiro, produzindo uma poesia lírica, mística e musical.

e) não seguiu rigidamente nenhuma corrente do Modernismo Brasileiro, produzindo uma poesia histórica, engajada e musical.

 

13. (ENEM-2006)

Esta manhã acordo e

não a encontro.

Britada em bilhões de lascas

deslizando em correia transportadora

entupindo 150 vagões

no trem-monstro de 5 locomotivas

- trem maior do mundo, tomem nota -

foge minha serra, vai

deixando no meu corpo a paisagem

misero pó de ferro, e este não passa.

(Carlos Drummond de Andrade. Antologia poética.

Rio de Janeiro: Record, 2000.)

 

A situação poeticamente descrita acima sinaliza, do ponto de vista ambiental, para a necessidade de

I manter-se rigoroso controle sobre os processos de instalação de novas mineradoras.

II criarem-se estratégias para reduzir o impacto ambiental no ambiente degradado.

III reaproveitarem-se materiais, reduzindo-se a necessidade de extração de minérios.

E correto o que se afirma

a) apenas em I.

b) apenas em II.

c) apenas em I e II.

d) apenas em II e III.

e) em I, II e III.

 

14.  (UFMG-2007) Assinale a alternativa que apresenta um trecho de manifesto, prefácio ou poema modernista explicitamente programático com que a poesia de Viagem

tem afinidades.

a) “A língua sem arcaísmos, sem erudição. Natural e neológica. A contribuição milionária de todos os erros.

Como falamos. Como somos.”

b) “Alegria de inventar, de descobrir, de correr! Alegria de criar o caminho com a planta do pé!”

c) “Marinetti foi grande quando redescobriu o poder sugestivo, associativo, simbólico, universal, musical da palavra em liberdade.”

d) “O artista canta agora a realidade total: a do corpo e a do espírito, a da natureza e a do sonho...”